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1 de ago. de 2012

Fuzil metralhadora capaz de disparar cem tiros chama atenção durante reconstituição

Arma de calibre 7.62 tem alcance de até 800 metros com eficácia e pesa 12 kg
Arma de fabricação alemã é usada pelo Bope durante operações nas favelas do Rio
Em meio aos 30 policiais do Bope (Batalhão de Operações Especiais) que deram apoio à reconstituição da morte da menina Bruna, de 10 anos, baleada no morro da Quitanda, na última sexta-feira (27), um chamou mais a atenção das pessoas.

O PM usava um fuzil metralhadora calibre 7.62, capaz de efetuar cem disparos sem precisar ser recarregado. Em vez do pente, onde fica a munição, como nos fuzis comuns, a arma usada pelo policial tinha uma espécie de caixa preta acoplada, como um carregador, onde fica armazenada a esteira com cem projéteis.

Ao todo, o PM do Bope poderia efeturar 300 tiros, já que tinha mais duas esteiras com cem projéteis cada. O alcance, segundo o policial, pode chegar a 3.600 metros, sendo 800 metros com eficácia.

Segundo o policial do Bope, o fuzil metralhadora é do modelo 21A1 HK, de fabricação alemã, e pesa 12 kg aproximadamente. Ao todo, o PM disse carregar mais de 30 kg, entre armas, munição e outros equipamentos.
A reconstituição

Terminou por volta das 13h40 desta terça-feira (31) a reconstituição feita pela Polícia Civil sobre a morte de Bruna, baleada durante uma operação do Bope (Batalhão de Operações Especiais), na última sexta-feira (27), no morro da Quitanda, em Costa Barros, na zona norte do Rio. A mãe da menina participou da simulação.
Segundo o delegado Reginaldo Félix, da Delegacia da Pavuna (39ª DP), as informações colhidas pelos peritos serão confrontadas com os depoimentos e com o laudo de local, que também foi feito durante a reconstituição.
— É importante conhecer a dinâmica do fato, saber o que houve, de onde partiu o disparo, tomar os depoimentos de todos os envolvidos para saber como as coisas aconteceram. Nós tentamos a participação de outras pessoas, mas ninguém quis colaborar. Os depoimentos da mãe de Bruna e dos policiais que a socorreram foram muito parecidos, não teve diferenças.
No primeiro momento da reconstituição, a mãe de Bruna participou, dando informações para os peritos sobre a localização dela e da filha no momento em que a menina foi baleada. Além de marcas de tiros nas paredes de algumas casas, os peritos também checaram marcas no chão, que podem ser de sangue. Em seguida, foi a vez de quatro policiais do Bope darem suas versões sobre o ocorrido. Segundo o delegado, os agentes negaram ter atirado na rua Issac Zaidmann, na altura do bar e da casa da família de Bruna.
— A mãe dela nos confirmou que, no momento em que os policiais desembarcaram para prestar socorro à Bruna, os tiros não cessaram. Ou seja, os criminosos continuaram atirando mesmo com a menina sendo socorrida.
O delegado informou ainda que o projétil que atingiu o corpo de Bruna entrou pelo lado direito da barriga e saiu pela lateral da nádega esquerda. Como a bala não foi encontrada, a opção do exame de confronto balístico foi descartada.
— Também não sabemos o calibre e nem a trajetória do tiro porque não sabemos a posição dela no momento em que foi baleada. Esperamos que a perícia nos ajude nesse sentido. Ela não morreu na hora. Então pode ter sido na hora em que ela foi ao bar ou na hora em que retornou.
A presença dos policiais civis e militares, com equipamentos como retroescavadeira e carro blindado chamou a atenção dos moradores. Dezenas deles, até mulheres com crianças de colo, foram às ruas para ver o que estava acontecendo. Alguns usavam camisetas brancas com fotos de Bruna.

R7.com

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