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10 de mai. de 2012

Operação Dublê: seis dos oito detidos em ação contra desvio de verbas na PB são liberados

Já estão em liberdade seis das oito pessoas detidas na Operação Dublê, realizada pela Polícia Federal na Paraíba. De acordo com a unidade da agência em Patos, o mandado de prisão expedido contra os suspeitos em questão era temporário e expirou nesta quarta-feira (9).

Os presos são acusados de participar de um esquema de desvio de dinheiro público nas prefeituras de dois municípios do Sertão da Paraíba: Cacimba de Areia e Catingueira. Os prefeitos das duas cidades continuam detidos.

De acordo com a PF, teriam sido desviados mais de R$ 5 milhões em recursos públicos para as duas prefeituras. O prefeito de Cacimba de Areia, Inácio Roberto de Lira Campos (PMDB) estava foragido e se entregou à polícia nessa terça-feira (8). Os advogados não conseguiram o habeas corpus. Já o de Catingueira, Edvan Félix (PR), permanece detido porque, durante a prisão, a polícia o encontrou com uma espingarda calibre 12 de uso restrito.


Os suspeitos foram detidos na última sexta-feira (4), quando foi deflagrada a operação que investiga empresários, políticos e funcionários públicos acusados de participarem do desvio de dinheiro. Teriam sido desviados aproximadamente R$ 1,5 milhão em verbas da Saúde, R$ 1 milhão de Educação e Ação Social e R$ 2 milhões do Desenvolvimento Rural e Infraestrutura Urbana.

O dinheiro seria proveniente de programas do Governo Federal, como Programa de Erradicação do Trabalho Infantil e do Projovem, além de outros vinculados ao Fundo Nacional de Assistência Social (Fundef), Sistema Único de Saúde (SUS) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Para fazer uso particular desses recursos, os políticos e funcionários públicos teriam sacado valores em favor das tesourarias das prefeituras e criado licitações fictícias com notas fiscais clonadas. A falsificação serviria para prestar contas aos órgãos fiscalizadores, como o Tribunal de Contas da Paraíba.

O inquérito da investigação ainda não foi encaminhado ao Ministério Público, nem há previsão de quando será remetido. Todo o material apreendido - cheques, discos rígidos de computadores, além de contas pessoais que eram pagas com verbas públicas - passa por avaliação. Segundo a PF, os envolvidos no esquema podem ser indiciados pelos crimes de responsabilidade de prefeitos, fraude a licitação, falsidade ideológica e formação de quadrilha.

Patos Online | PBAgora

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