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20 de ago. de 2014

TCE quer Justiça e MPPB coibindo desvio das águas do canal de Sousa para açudes privados

O corregedor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), conselheiro Fernando Catão, revelou, na  noite desta terça-feira (19), que além do risco de colapso do abastecimento de água pelo interior da Paraíba, projetos como as Várzeas de Sousa estão sendo desviados de suas finalidades. Segundo ele, o Ministério Público e a Justiça têm que agir para coibir abusos, como a retirada ilegal de água para projetos de irrigação de propriedades particulares. 

Segundo ele, a água do Canal da Redenção não chegará ao seu destino final se não houver combate ao desperdício por produtores que se apropriam ilegalmente da água, até para abastecer pequenos açudes e barragens.

Fernando Catão foi entrevistado pelo programa '27 Segundos', da RCTV canal 27 da Net digital, apresentado pelo jornalista Hermes de Luna.

Segundo Fernando Catão, do total de 128 açudes monitorados na Paraíba, temos apenas 29% da capacidade total de armazenamento de água no Estado, pouco mais de um bilhão de metros cúbicos.

Para Catão, a situação da região litorânea, em comparação as outras regiões do Estado, é confortável. “Atualmente nós temos quatro barragens em sangria na região do Litoral, porque tem chovido bem. A situação mais grave está nas regiões do Cariri, Brejo e Sertão porque as chuvas não foram capazes de recompor os estoques de água dessas regiões”, disse.

Catão mencionou que o açude com a situação mais delicada na Paraíba é o de Boqueirão.”O açude de Boqueirão é o mais grave de todos. Necessita de um acompanhamento mais intenso por parte das autoridades responsáveis pela preservação desses mananciais, pois, pode haver um colapso em pouco tempo. A natureza da sinais de que temos que fazer um uso mais racional da água”, afirmou.

O conselheiro do TCE, Fernando Catão, lembrou que a Paraíba deve ser o primeiro estado a receber as águas da Transposição do Rio São Francisco, mas que será necessária uma mudança de mentalidade por parte da população para que o uso das águas não seja desperdiçado.

O desvio das águas dos canais de Sousa para beneficiar propriedades privadas na região também foi um tema abordado. “As águas do Canal de Sousa estão sendo utilizadas para formar pequenas barragens privadas ou irrigar propriedades privadas da localidade. Isso tem prejudicado outras pessoas que tem o direito de fato de utilizarem essas águas”, concluiu.

Portal Correio

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