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18 de set. de 2014

EUA não vão travar outra guerra em solo no Iraque, diz Obama

Anúncio do presidente americano vem um dia após general levantar no Senado a possibilidade de uso de tropas terrestres

Os EUA não enviarão tropas de combate ao Iraque, voltou a ressaltar, nesta quarta-feira (17), o presidente Barack Obama.

O anúncio veio no dia seguinte a um discurso no Senado de uma alta autoridade militar americana, no qual afirmou que a opção poderia ser considerada pelo Pentágono, apesar das negativas. 

A afirmação de Obama é uma tentativa de tranquilizar os norte-americanos sobre o nível de envolvimento do país depois que o chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, o general Martin Dempsey, sugeriu que tropas de combate poderiam ser acionadas para atuar novamente no Iraque.

Obama, que gastou boa parte de seu mandato tentando se distanciar da guerra no país, disse durante pronunciamento na Base Aérea MacDill, em Tampa, que ataques aéreos serão o centro da contribuição para combater o Estado Islâmico, junto com a coordenação de uma coalizão que ele afirmou agora contar com 40 países.

"Eu quero ser claro. As forças americanas que foram enviadas ao Iraque não terão missão de combate", disse ele. "Como seu comandante-em-chefe eu não vou comprometer vocês nem o restante de nossas Forças Armadas a combater outra guerra em solo no Iraque", afirmou Obama.

Sobre seu pronunciamento na terça, Dempsey disse que não havia intenção de colocar consultores militares norte-americanos em combate, pois o plano dos EUA se apoia em outras contribuições, incluindo ataques aéreos. Ainda assim, ele ressaltou em audiência no Senado: "Eu mencionei, no entanto, que se eu achasse que a circunstância demandasse, eu mudaria, é claro, minha recomendação".

O anúncio veio no dia seguinte a um discurso no Senado de uma alta autoridade militar americana, no qual afirmou que a opção poderia ser considerada pelo Pentágono, apesar das negativas. 

A afirmação de Obama é uma tentativa de tranquilizar os norte-americanos sobre o nível de envolvimento do país depois que o chefe do Estado Maior das Forças Armadas dos EUA, o general Martin Dempsey, sugeriu que tropas de combate poderiam ser acionadas para atuar novamente no Iraque.

Obama, que gastou boa parte de seu mandato tentando se distanciar da guerra no país, disse durante pronunciamento na Base Aérea MacDill, em Tampa, que ataques aéreos serão o centro da contribuição para combater o Estado Islâmico, junto com a coordenação de uma coalizão que ele afirmou agora contar com 40 países.

"Eu quero ser claro. As forças americanas que foram enviadas ao Iraque não terão missão de combate", disse ele. "Como seu comandante-em-chefe eu não vou comprometer vocês nem o restante de nossas Forças Armadas a combater outra guerra em solo no Iraque", afirmou Obama.

Sobre seu pronunciamento na terça, Dempsey disse que não havia intenção de colocar consultores militares norte-americanos em combate, pois o plano dos EUA se apoia em outras contribuições, incluindo ataques aéreos. Ainda assim, ele ressaltou em audiência no Senado: "Eu mencionei, no entanto, que se eu achasse que a circunstância demandasse, eu mudaria, é claro, minha recomendação".

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse a jornalistas que Dempsey estava "se referindo a um cenário hipotético no qual possa haver uma situação futura na qual o general faria uma recomendação tática ao presidente em relação a tropas terrestres".

Dempsey se pronunciou ao lado do secretário de Defesa norte-americano, Chuck Hagel, diante do Comitê de Serviços Armados do Senado. Na mesma hora, o governo de Obama apresentou ao Congresso seu plano para ampliar as operações militares contra os militantes sunitas, incluindo ataques aéreos na Síria pela primeira vez.

Síria
Hagel disse que o plano militar será apresentado a Obama pelo Comando Central dos EUA, nesta quarta-feira. A proposta inclui ataques aos redutos mais seguros do grupo militante para comprometer suas capacidades de infraestrutura, logística e capacidades de comando.

Dempsey disse que os ataques aéreos afetariam as capacidades do grupo enquanto esforços mais amplos são desenvolvidos, incluindo o treinamento de 5.400 combatentes sírios na Arábia Saudita.

O Congresso deve aprovar nesta semana um pedido de Obama por US$ 500 milhões para armar e treinar rebeldes sírios moderados, uma das partes de seu programa.

"Não será como uma campanha de 'choque e espanto', porque simplesmente não é o jeito que o Estado Islâmico se organiza. Mas será uma campanha persistente e sustentável", disse Dempsey ao comitê do Senado.

"Choque e espanto" era um termo popularmente utilizado para descrever os primeiros ataques aéreos a Bagdá na campanha norte-americana para derrubar Saddam Hussein, em 2003, e se refere ao uso exagerado da força para minar a vontade do inimigo de lutar.

*Com CNN e Reuters

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