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8 de abr. de 2016

Sem-terra são mortos em emboscada da PM no Paraná

Na tarde desta quinta-feira (7), pelo menos dois sem-terra do acampamento Dom Tomás Balduíno, em Quedas do Iguaçu, no Paraná, foram mortos após uma emboscada feita pela Polícia Militar do Estado no local. As informações foram repassadas ao Portal Vermelho por telefone por Rudmar Moisés, acampado da área e dirigente regional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST). Segundo ele, a PM e jagunços da empresa Araupel continuam no local ameaçando as famílias.
Por Railídia Carvalho

“A maior angústia é não saber quantos estão mortos e quantos estão feridos. A polícia não nos deixa chegar perto e também tem jagunços escondidos na mata”, afirmou Rudmar. “20 anos após o massacre de Eldorado de Carajás eles voltam a fazer vítimas entre os nossos companheiros”, denunciou o dirigente.

Segundo ele, a emboscada está sendo denunciada a diversos veículos de imprensa e foram mobilizados advogados, parlamentares, membros das direções estadual e nacional do MST assim como entidades de direitos humanos.

Rudmar contou que a armadilha aconteceu às 15 horas desta sexta-feira quando cerca de 30 pessoas do acampamento faziam vistoria na área e foram recebidos a tiros pelo Bope e pela PM.

Ordem para atirar
O dirigente contou ainda que nas últimas semanas foi percebida uma movimentação grande de policiais militares na cidade. Rudmar complementou que há uma semana também foi realizada uma reunião entre o secretário da Casa Civil do governo do Paraná, Valdir Rossoni, empossado em março pelo governador Beto Richa (PSDB) e os proprietários da Araupel, empresa que tenta tirar os acampados da área.

“Não tem pedido de reintegração de posse para a área. Existe decisão da justiça federal dizendo que as áreas são públicas. O pedido de reintegração que havia na justiça comum, essa justiça se julgou incompetente para julgar e mandou para a justiça federal e houve a anulação”, explicou Rudmar.

Ele denunciou que a empresa Araupel, que reclama a área, tem uma milícia privada que em duas ocasiões ameaçou os acampados. Atualmente vivem na ocupação 1060 famílias que estão no local desde julho de 2015.

Do Portal Vermelho

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