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3 de out. de 2010

Boletim da Articulação no Semi-Árido Brasileiro - ASA Brasil


Boletim da Articulação no Semi-Árido Brasileiro - ASA Brasil
29 de setembro de 2010 - Ano 3 - Nº 91


Atenção: Por motivos técnicos, o boletim está sendo enviado excepcionalmente nesta 6ª feira
 
NOTÍCIAS
Plenária avalia ações da Articulação Popular do São Francisco
Canções folclóricas e a utilização de elementos da cultura camponesa e ribeirinha, como água, terra e sementes de feijão, marcaram o início da Plenária da Articulação Popular do São Francisco, na histórica e emblemática cidade de Barra, na região oeste da Bahia. O evento aconteceu do dia 24 a 26 de setembro e reuniu cerca de 60 pessoas de toda a bacia do Rio São Francisco.
Os participantes da Assembléia elaboraram uma Carta Final da Plenária da Articulação Popular São Francisco Vivo, reafirmando um Projeto Popular como única alternativa para garantir a sobrevivência e qualidade de vida do rio e dos povos que dele dependem. Leia mais
Veja mais:
Prêmio
Hoje (30) é o último dia para concorrer ao Prêmio Odair Firmino de Solidariedade
Agroecologia
Agricultores conhecem batatas resistentes à seca e pragas na Paraíba
Plebiscito Popular
Mais de 44 mil pessoas dizem sim ao limite da propriedade da terra no Ceará
Ceará
Congresso Brasileiro de Agroecologia será realizado pela primeira vez no Nordeste
Paraíba
Semana de oficinas e encontros sobre o caráter produtivo do P1+2
Troca de conhecimento
Agricultores e agricultoras da Paraíba participam de intercâmbio no Agreste Pernambucano
Bahia
Cursos sobre gestão de recursos hídricos mobilizam famílias
Segurança Alimentar
Consea divulga carta aberta aos candidatos e à sociedade brasileira
Combate à fome
Líderes Mundiais se reúnem pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs)
Reconhecimento
Técnico do P1+2 é finalista em concurso nacional de tecnologia social com trabalho voluntário
__________________________________
OPINIÃO
Crítica à matriz comercial brasileira, por Carlos Carlos G. Aguilar (em espanhol)
___________________________________
GIRO PELA IMPRENSA
Jornal A Tarde (28.09)
Conflito pela água no Rio Salitre (artigo)
SAB Notícias (27/09)
Pesquisa estuda conservação e uso de recursos genéticos por pequenos agricultores
Blog O outro lado da noticia (25/09)
Desenvolvimento só com redução das desigualdades regionais
 

Leonardo Boff fala do papel das religiões na defesa ambiental

Gustavo Vieira – jornalista da CESE
Em entrevista da Campanha Primavera para Vida 2010 (PPV-2010) o teólogo Leonardo Boff fala da necessidade de ampliarmos o entendimento dos direitos para que a humanidade supere o antropocentrismo e entenda o direito para além de si mesma. Boff destaca, entre outras coisas, o modelo de relação para com a natureza e a Mãe Terra.
Enfatiza que as lideranças religiosas e ecumênicas devem inserir em suas celebrações e levar aos seus fiéis os  ritos e os elementos da natureza. "As religiões mais que falar de natureza deveriam se habituar em falar de criação. Criação remete ao Criador. O ato de criação não ocorreu no passado primordial. Ele está ocorrendo a cada momento. Se Deus não continuar dizendo “faça-se a luz”, “surjam as águas, os animas e as plantas e fundamentalmente  ser humano” tudo voltaria ao nada. Assistimos a todo instante o milagre da criação e a emergência do céu e da Terra".
As ações de assistência aos mais necessitados sempre foram presentes nas entidades religiosas ou ecumênicas. A que o senhor atribui a tendência recente destas entidades usarem o tema ambiental para a defesa dos direitos humanos?
LB: Cresce a consciência de que todos somos ecointerdependentes, todos fazemos parte da natureza. Uma violência contra a natureza, como o desmatamento de uma região ou a excessiva utilização de agrotóxicos envenenando o nível freático das águas é entendida como uma injustiça ecológica, contra a natureza que, por sua vez gera uma injustiça social, pois prejudica as pessoas relacionadas com esta natureza. Com o desmatamento, elas possuem menos água, o clima é afetado e os agrotóxicos tornam a água contaminada. Então a concepção dos direitos deve ser ampliada, para superar o antropocentrismo, como se somente o ser humano fosse sujeito de direitos. Todos os seres vivos tem valor intrínseco, devem ser respeitados, convivem conosco e por isso são portadores de direitos. Nós somos seus representantes e guardiães e juntos formamos a democracia ampliada, de cunho sóciocósmico.
Os estudos indicam que os mais pobres serão os mais afetados pelas catástrofes oriundas das mudanças no clima. Qual deve ser na opinião do senhor a prioridade das políticas públicas para evitar o aumento da miséria por este motivo?
LB: Precisamos questionar o modelo de relação para com a natureza e para com a Mãe Terra. A modernidade entende a Terra como uma realidade bruta, sem inteligência, um baú de recursos a serem explorados e uma caixa de lixo onde jogamos nossos dejetos. A compreensão mais contemporânea, fruto das ciências da Terra e da vida e também da astrofísica, entende a Terra com um superorganismo que se autoregula e que combina o físico, o químico, o biológico de tal maneira que se torna sempre apta a manter e a reproduzir a vida. Esta Terra é viva, foi chamada de Gaia e pelas tradições da humanidade de Mãe Terra. Por uma decisão da ONU de 22 de abril de 2008 o dia da Terra passou a ser o dia da Mãe Terra. Terra a gente pode comprar, vender, usar. Mãe a gente não vende, não compra nem maltrata, mas cuida e venera.  Leia mais



Pesquisa credita transformação social no Semiárido à ASA
Estudo da UFPE ratifica ação da Articulação como propulsora do desenvolvimento sustentável na região

Foto: ASACom
Mais uma pesquisa, desta vez realizada pela Universidade Federal de Pernambuco, ratifica a importância do Programa Um Milhão de Cisternas (P1MC) como catalisador das mudanças sociais, políticas, econômicas e ambientais que vêm mudando a face do Semiárido brasileiro - de um lugar inóspito para outro que oferece vida digna aos seus habitantes.
Intitulada “Transições paradigmáticas: do combate à seca à convivência com o Semiárido nordestino”, a tese de mestrado escrita pelo geógrafo Emílio Tarlis Pontes será lançada em livro pela Editora Universitária. “Foi considerada como uma pesquisa de grande relevância para a área de estudo”, comenta o autor, acrescentando que a obra ainda não tem data definida para seu lançamento.
A área estudada para avaliar o impacto das cisternas foi a zona rural de Afogados da Ingazeira, município localizado no Sertão do Pajeú, em Pernambuco, onde foi desenvolvido o P1MC desde a sua fase piloto. Lá, 900 cisternas foram construídas, dotando 40% dos domicílios rurais de um reservatório de água potável para consumo humano.
O autor observa que “a principal mudança constatada [com a disseminação das cisternas] foi o rompimento dos velhos hábitos de favorecimento pessoal como vínculo de dominação no Semiárido nordestino”. E conclui: “O P1MC é um programa com grande eficiência em sua concepção e, assim sendo, é possível galgar novos projetos através da organização popular, nas diversas entidades aptas a mobilização, propondo e reivindicando ações públicas correspondentes aos interesses reais dos moradores e do Semiárido.”
No estudo, as cisternas de placas que captam e armazenam água de chuva com a finalidade de abastecimento humano são analisadas sob duas perspectivas... Saiba mais

FONTE:
Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA)
Endereço: rua Nicarágua, 111 - Espinheiro - Recife - PE
Tel.: (81) 2121 7666 - http://asabrasil11.entregadordecampanhas.net/registra_clique.php?id=H|34601|13676|369&url=http%3A%2F%2Fwww.asabrasil.org.br%2F  - asa@asabrasil.org.br
Esse boletim eletrônico é uma produção da Assessoria de Comunicação da ASA (ASACom)
Jornalista Responsável: Viviane Brochardt (DRT/PE- 2572)
Jornalistas: Gleiceani Nogueira (DRT/PE 3837) e Mariana Mazza (DRT/PE 4570)
Para ver as edições anteriores, clique aqui

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