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26 de out. de 2010

Escolas rurais terão cisternas e água potável

A cisterna de placa, geralmente construída para famílias da zona rural, vai servir também para a comunidade escolar. A tecnologia social é voltada ao armazenamento de água da chuva para suprir as necessidades de consumo humano e já atendeu a mais de 300 mil famílias do semiárido. A iniciativa será estendida para escolas rurais de nove estados brasileiros. Nas unidades de ensino, os reservatórios terão capacidade para 52 mil litros, bem maior que os de uso doméstico, que é de 16 mil litros de água.
No primeiro ano da iniciativa (2010-2011), intitulada Cisternas nas Escolas - um projeto do Programa 1 Milhão de Cisternas da Articulação no Semi-Árido (ASA) - serão construídos 843 reservatórios nos estados de Minas Gerais, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí.
O projeto é fruto da experiência desenvolvida pelo CAA em 13 municípios baianos, a partir de parceria com governos federal e estadual. Além de implantar cisternas de produção e de consumo nas escolas, a ação incluiu capacitação de professores e pesquisa acadêmica, além de construção de horta, que está na fase de finalização. Avaliada como positiva, a iniciativa possibilitou, portanto, a ampliação dos trabalhos, agora, envolvendo outras entidades integrantes da ASA.  
Nesta fase nacional, a Bahia, cujo território semiárido corresponde a 69% de sua área total, terá 356 cisternas construídas em escolas, Isso representa 42% do total de unidades previstas. A região semiárida se caracteriza por chuvas concentradas e grande índice de evaporação, situação onde reservatórios fechados são essenciais para diminuir a perda de água.
Execução – No estado, o CAA é uma das 13 organizações da sociedade civil responsáveis pela nova etapa do Projeto Cisternas nas Escolas. A entidade construirá cisternas em seis municípios - Mulungu do Morro, Iraquara, Barra, Itaguaçu da Bahia, Brotas de Macaúbas e Ipupiara. Serão beneficiadas 55 escolas do campo, onde estudam 3.726 crianças.
As escolas selecionadas, em sua maioria, possuem infraestrutura precária e, entre os principais problemas, está a falta de água. O abastecimento é feito através de carros-pipa e outras fontes como barreiros, cacimbas e poços, geralmente distantes das unidades escolares e com água imprópria para consumo. “Vamos desenvolver um processo de formação com a comunidade escolar com o objetivo de fazer da cisterna um instrumento pedagógico de fortalecimento da convivência com o semiárido”, disse o coordenador do P1MC, Domingos Santos.
A construção das cisternas pelo CAA vai começar em novembro. Atualmente, a entidade está articulando parcerias para envolver comunidade escolar e poder público local no projeto, como aconteceu na primeira edição. Neste trabalho de mobilização social, as prefeituras, por exemplo, devem assumir algumas contrapartidas para a realização do projeto. Elas vão desde a liberação dos professores para participarem das capacitações até a discussão sobre educação contextualizada no município. Também deverá ser debatida a participação na gestão da água e das cisternas, em cada localidade.
O novo Projeto Cisternas nas Escolas é realizado pela ASA Brasil, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Agência de Cooperação Espanhola, Instituto Ambiental Brasil Sustentável e apoio do Unicef.
Juliany Mota, do CAA, e Verônica Pragana, da ASACom
*Com edição da ASCOM CAA

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