Boletim Greenpeace

Ano Novo de desafios ambientais
Em 2010, o Greenpeace cresceu sua base de colaboradores, o tráfego nas suas redes sociais e mobilizou como nunca seus ciberativistas. Em 2011 tem mais.
Graças ao nosso trabalho, ao apoio dos ciberativistas e a participação nas nossas redes sociais, o Greenpeace garantiu importantes conquistas em 2010. Aqui no Brasil, paralisamos o trator ruralista que queria atropelar o Código Florestal no Congresso e o Desmatamento Zero e a [R]evolução Energética na agenda da campanha presidencial. Lá fora, livramos da cadeia dois ativistas julgados no Japão por denunciar esquema ilegal na indústria baleeira do país. Também conseguimos que a Nestlé revisse sua política de comprar produtos da empresa que mais desmata florestas na Indonésia, lar de grupos de orangutangos.
Veja o que mais vem por aí nesse novo ano que começa.

Exploração de petróleo em Abrolhos
Justiça volta a liberar exploração de petróleo e gás em Abrolhos. As atividades foram suspensas no início de 2010 pelos altos impactos ao ambiente e à economia da região.
Na prática, a decisão abre caminho para a reabertura de poços de petróleo já condenados e novas concessões em uma das mais importantes regiões de proteção de recifes de corais do Atlântico Sul. As concessões da Agência Nacional de Petróleo para novos poços estão proibidas desde 2003, por ordem do Ministério Público Federal. Com a nova decisão judicial, cinco empresas que já operam 16 concessões na região podem voltar à ativa. Leia mais e veja o vídeo.

Tem Greenpeace na tv
Nosso trabalho de preservação ambiental continua com força total e a campanha "Tem Greenpeace no seu dia" lança o novo filme publicitário para ampliar a estratégia de comunicação e levar à população as informações que tanto batalhamos para democratizar na sociedade. Em um país, como o Brasil, que a televisão é o principal canal de consumo de mídia não podemos deixar de usar essa ferramenta tão poderosa e tão penetrante em todas as regiões brasileiras para mobilizar e engajar pessoas acerca das questões ambientais que carecem de extrema preocupação. Por isso pedimos apoio aos veículos de comunicação.
Esse novo filme segue uma linha de apresentar os trabalhos ambientais que realizamos em total confluência com o dia-a-dia das pessoas. Ou seja, o ambientalismo que promovemos não está nada distante das atividades cotidianas de todas as pessoas, seja na cidade, no campo ou no litoral, independente de classe social, sexo ou faixa etária. Isso porque a sociedade passa por um período de mudança de comportamento motivado pela consciência sustentável, cujas mudanças estão diretamente ligadas às campanhas ambientais que promovemos.
Ajude o Greenpeace na divulgação e repasse para seus amigos, redes sociais, e caso tenha contato com alguma canal de comunicação em que o vídeo possa ser veiculado, por favor, entre em contato conosco. Assista-o aqui.

PAC do desmatamento
Passada a festa do anúncio de queda recorde no desmatamento, é o próprio governo quem volta à tona para avisar: nos próximos anos, pelo menos 5,3 mil quilômetros quadrados da floresta amazônica vão para o chão. E com a bênção do poder executivo federal.

A notícia saiu neste domingo, no jornal o Globo. Segundo a reportagem, o governo pretende instalar 61 novas hidrelétricas no Brasil até 2019, de acordo com as metas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Plano Decenal de Energia (PDE). Os maiores projetos vão para a Amazônia, fronteira para onde avança não só o agronegócio, mas também as grandes usinas. Entenda mais o assunto.

E o clima continua em crise
Onda de calor na Rússia e inundações no Paquistão. O balanço negativo das catástrofes naturais ocorridas em 2010, infladas ainda pelos terremotos no Haiti, no Chile e na China, não pára por aí. Segundo reportagem publicada hoje no jornal Valor Econômico, foram registradas 950 catástrofes naturais - o segundo maior número desde 1980 – que provocaram prejuízos de US$ 130 bilhões e mais de 295 mil mortes. Somente o terremoto do Chile, ocorrido em 27 de fevereiro, provocou perdas de US$ 30 bilhões. Leia o post completo no blog.