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21 de abr. de 2011

AS-PTA promove curso de formação sobre cisterna calçadão e recurso hídrico ao redor de casa

SR190411aAgricultoras e agricultores familiares de diversas comunidades do município de Lagoa Seca participaram de um curso de formação sobre as cisternas calçadão e o uso adequado dos recursos hídricos ao redor de casa dentro das práticas e ações do P1+2(Programa Uma Terra e Duas Águas) associadas a ações desenvolvidas no Pólo da Borborema a exemplo do Agroecologia da Borborema, capacitação que foi destinada as famílias contempladas com cisternas calçadão que é um patrocínio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. A formação aconteceu na quarta-feira dia 13 de abril, em Lagoa Seca, num trabalho de assessoramento por parte de técnicos da AS-PTA em parceria com as entidades sociais do Pólo Sindical da Borborema.
O tema foi evidenciado no Programa Domingo Rural em conexão via emissoras parceiras e, segundo o entrevistado no Programa, assessor da AS-PTA, José Camelo(foto), o objetivo é fazer ampla reflexão sobre o sistema hídrico perto de casa em que se faça o bom e melhor aproveitamento de todas as águas utilizadas, desde o aproveitamento da água de chuva através de barreiros, tanques de pedras, cisternas, cisternoões além das águas servidas em residências. “Dentro do programa do P1+2 nós temos um conjunto de processos de formação que é pra fazer com que as famílias ao receber as infra-estruturas hídricas elas possam também aprender a manejar melhor essa água. Então no primeiro curso nós trabalhamos sobre o sistema hídrico na propriedade fazendo com que as famílias entendessem o caminho das águas na propriedade de forma que elas pudessem ter um olhar maior para isso, que na medida em que a gente passa a observar melhor o que a gente está fazendo, o quê que acontece na propriedade, as famílias vão também criando as capacidades pra segurar melhor essa água e aí a gente trabalho isso no primeiro momento, agora a gente está fazendo um recorte que é pra entender melhor como é quê é o sistema hídrico ao redor da casa que é um espaço em que a gente entende como um espaço de alta produtividade da propriedade, muitas vezes ele pouco valorizado neste sentido porque as vezes as pessoas olham para o arredor de casa de forma individualizada”, explica Camelo dizendo que o olhar da mobilização que se faz pelas entidades do Pólo é no sentido de que o olhar seja de ampla estruturação da unidade rural com ações diversificadas e resultados =finais complementares onde pequenos animais somam com produtos vegetais e todos dependem da capacidade hídrica na unidade rural.
Leda Maria Gomes Ferreira é agricultora naquele município e disse
que foi contemplada e aguardando a construção da cisterna calçadão, mas já está num processo de capacitação de como aproveitar melhor as águas através do plantio de culturas ao redor da residência buscando contribuir com a produção de alimentos para a família. “O conselho que eu dou é que procure um tempinho pra você aprender, não tem essa desculpa não, tenho meu netinho, eu trouxe ele, não tinha mais quem ficar, mas eu disse: eu vou levá-lo e ele está aqui comigo, não essa reunião eu não podia perder”, exemplifica a agricultora falando aos ouvintes como é importante está sempre presente nas reuniões e capacitações.
A agricultora Angelita de Oliveira Demétrio disse que as capacitações têm tido papel de gerar mais compreensão sobre o que plantar, como plantar e mesmo como aproveitar melhor as águas da cisterna, do cisternão e até mesmo dos outros reservatórios existentes na propriedade e disse que com a chegada da cisterna foi possível ampliar o plantio de diversos plantios que antes eram impossíveis já que tudo se perdia nos períodos mais secos do ano. “A importância é porque a gente usa melhor a água em todos os pés de lavoura, de fruteiras, tenho bananeira já, tem goiaba, tem cana, tem flor de sabugueira e tem outras coisa”, explica dizendo que mesmo sendo agricultora não tinha prática de aproveitamento das áreas de roçados próximas a residência como forma de complementar a produção na agricultura familiar. “Bom a água era pouca, depois dessa cisterna calçadão melhorou mais, aí eu já plantei coentro, alface, couve, cebolinha, tenho pé de pepino também”,continua.
Já o agricultor José Alves Leal, agricultor residente na comunidade Floriano, disse que é possível evangelizar com informações que pensem o meio ambiente em que vivemos como forma de viver dias equilibrados aqui na terra. “É um conjunto de diversidades que têm que estar unidas, é a água, o estrume, o manejo de solo, o plantio de árvores porque não é importante só a pessoa plantar árvores e depois não saber como zelar dessa árvore, porque a gente vê infelizmente pessoas que plantam uma árvore ou duas, mas quando podam ela, botam fogo nos galhos, quer dizer, juntam aquela corvara e queima. É isso aí que está contribuindo para a poluição, além da devastação aumenta a poluição e é isso que a gente tem que fazer ver e mostrar o exemplo das pessoas que não usam mais queimadas que é o meu caso e de dezenas e dezenas de famílias hoje já no nosso município aqui de Lagoa Seca com o conhecimento que eles têm de compartilhar, de aprender nas suas visitas de intercâmbios e vêm que aqueles que queimam demais estão errados e aqueles que não acompanham nosso trabalho ficam no mesmo usando agrotóxicos, usando a devastação porque ele não participa de nada, quer viver por conta própria, aí são os grandes contribuidores para a devastação”.
O assessor da AS-PTA, José Camelo, informou que o programa tem o objetivo de ir a todos os municípios do Pólo da Borborema e da região do Curimataú onde tem i=um trabalho feito em parceria com o CEOP e que na região da Borborema o projeto está com atuação no município de Queimadas, Solânea, Casserengue, Remígio e nesta segunda etapa está se iniciando um trabalho com os municípios de Massaranduba, Lagoa Seca e Areal. “Então a gente pretende, com o P1+2, ir trabalhando em todos os municípios ande a gente trabalhou com a primeira água que foi água do P1MC, então o objetivo do P1+2 é levar uma segunda água pra quem já tem a primeira água que é a água de beber e cozinhar, nós estamos agora trabalhando as outras águas que são as águas para os animais, água para uso da casa lavar roupa, tomar banho, água também pra produção aí nesse sentido nós estamos trabalhando com um conjunto de infra-estruturas de captação de águas de chuvas que é a cisterna calçadão de 52 mil litros, barragens subterrâneas e a construção ou reforma de tanques de pedras que a gente sabe que em nossa região tem um potencial importante pra isso e também instalação de bombas-populares”, explica Camelo dizendo que será feito um levantamento da necessidade de instalação de bombas nos poços artesianos que se encontram desativado.

Fonte: Studio Rural

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