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5 de abr. de 2011

Luz que traz energia

Tecnologia da energia solar facilita a vida de sertanejos
Na comunidade Barreiros, em São José do Egito, a 18 Km da sede do município, vive seu José Josivaldo Pereira dos Anjos, de 42 anos. Pinguim, como é conhecido, mora com a mãe, dona Inácia Pereira dos Anjos, duas tias – Maria do Socorro e Maria de Loures – e um primo, João Bernardino.
A casa em que Pinguim mora, construida em 1924, foi herança de seu avô. A propriedade tem 5ha, mas a área de produção é de apenas 50 metros quadrados, pois somente ele cuida da plantação. Mas apesar de ser “pequena”, é rica em variedade. Podemos encontrar pés de mamão, maracujá, goiaba, ciriguela, coco, laranja, banana, limão, atemóia e graviola. O agricultor também planta milho e feijão quando é época de chuvas, além de criar abelhas e algumas galinhas no quintal de casa.
Há cerca de quatro anos, a família foi contemplada com uma cisterna de 16 mil litros, o que ajudou bastante nos trabalhos domésticos. Antes disso, eles tinham que ir buscar água do açude. Tempo este que dona Maria do Socorro faz questão de não lembrar: “Faz tanto tempo que bebemos água boa, que nem sei mais como era antes”, brinca.
Pinguim tinha uma pequena plantação, agoada com água da chuva e do cacimbão, e vendia a produção para atravessadores. Em 2004, a partir de uma seleção feita pelo Sindicato dos Trabalhadores Rurais, ele foi escolhido para receber energia solar em sua propriedade. O projeto, que teve a iniciativa da Diaconia, em parceria com Núcleo de Apoio a Projetos de Energias Renováveis (NAPER), proporcionou grandes mudanças na vida da família.
Pinguim conta que antes da tecnologia ser implantada em seu terreno, participou de um intercâmbio para conhecer a experiência em outra propriedade. Ele diz que desde o começo acreditou que poderia dar certo. “A energia do sol é algo que temos de graça, além de ser uma energia muito correta, pois não polui”, afirma. solar_site.jpg
Com a nova tecnologia, ele pôde expandir um pouco mais a sua produção, e diversificá-la, pois diminuiu o tempo em que passava agoando a plantação a mão ou com motor a disel. “Aquela escravidão que eu tinha sempre com balde e mangueira, agora não tenho mais. Hoje tenho tempo de cuidar de outras coisas, como a apicultura e os bichos”, completa.
O sistema funciona assim: a luz do sol é absorvida por uma placa, e tranformada em energia, que alimenta uma pequena bomba, colocada dentro do cacimbão. Essa bomba leva a água até uma caixa d'água e, em seguida, é mandada para as plantas, por meio de gotejamento. O sistema de energia solar custa em torno de R$: 4.000,00 (quatro mil reais), contando com a bomba, duas placas para absorver a luz e uma caixa d’água.
Segundo Pinguim, se o sistema passar o dia ligado, enche uma caixa de quase 6 mil litros de água. Ele se mostra bastante satisfeito, pois toda a família é beneficiada com a tecnologia. A qualidade da produção melhorou. Além disso, o excedente é vendido na feira agroecológica de São José do Egito, que acontece aos sábados.
O agricultor diz que a economia foi, sem dúvida, a melhor vantagem: “Nem sei dizer o quanto economizei. Outra vantagem observada foi em relação ao manejo. “A manutenção é a energia do sol, que é de graça. Só basta ter certos cuidados, como cobrir a bombinha, que não se tem trabalho”, afirma.
Pinguim ainda brinca: “O melhor é que se o dia estiver nublado, mas for um dia abafado, a bombinha ainda assim funciona".
Fonte: Diaconia

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