As pessoas que forem comprar lenha para a tradicional fogueira junina, devem exigir do vendedor a autorização de comercialização emitida pela
Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema). Até a manhã desta terça-feira, somente oito comerciantes já havia adquirido a licença, cujo prazo se encerra às 13h desta quarta-feira (22).
A madeira negociada por esses comerciantes é originária de árvores frutíferas ou exóticas, que não têm proteção da legislação ambiental, ou é lenha certificada retirada de área de manejo. Segundo Lincoln Barros Veras, engenheiro agrônomo da Sudema, exitem hoje 50 planos de manejo legalizados na Paraíba para corte de lenha destinada a padarias, por exemplo. Ele lembra que o cidadão só deve adquirir lenha dos vendedores autorizados.
O técnico explica que a Sudema viabiliza uma autorização diferenciada para vendedores que comercializam a lenha como meio de sobrevivência. “Eles informam à Sudema de onde extraem a lenha e é fornecida uma licença também para o transporte”.
O trabalho de fiscalização é feito em parceira com a Polícia Militar Ambiental. Em Campina Grande, onde é promovido o “Maior São João do Mundo”, há dois anos é desenvolvido um trabalho conjunto de conscientização das pessoas em relação à proteção de árvores em geral.
Novidade – Este ano, a instituição promove a conscientização da população sobre os cuidados com o manuseio de fogos e fogueiras com uma campanha feita através das redes sociais. O anúncio é inspirado na literatura de cordel e distribuído através de Twitter, Orkut e Facebook.
A campanha traz o slogan “Festejos juninos e cuidados ambientais – Curta as Festas, mas se cuide!”. A intenção é alertar sobre os riscos do uso de fogos nas áreas próximas a hospitais, asilos e parques. A Sudema aconselha que as fogueiras não sejam colocadas sobre o asfalto, abaixo de árvores ou fiação elétrica.
Secom PB
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