Mulher de 29 anos está internada desde agosto em setor isolado na UTI.
Homem também foi diagnosticado, mas não apresentou quadro de infecção.
A direção do Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande confirmou nesta terça-feira (27) o registro do primeiro caso de infecção pela bactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) na cidade neste ano. De acordo com a médica infectologista Priscila Sá, a superbactéria altamente resistente a antibióticos também foi diagnosticada em outro paciente, mas ele não teria desenvolvido quadro de infecção.
A unidade hospitalar foi inaugurada oficialmente em julho deste ano. Pelo menos quatro mortes foram confirmadas na Paraíba, todas elas em João Pessoa. O G1 solicitou o balanço oficial de casos confirmados e descartados, mas a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde não divulgou resposta até a publicação desta reportagem.
De acordo com a médica Priscila Sá, o primeiro caso confirmado em Campina Grande é o de uma mulher de 29 anos diabética, que deu entrada no hospital no dia 9 de agosto apresentando quadro de intoxicação.
O diagnóstico foi confirmado no dia 12 de agosto, mas só foi divulgado nesta terça-feira depois que um enfermeiro procurou a TV Paraíba, preocupado com riscos de contaminação. Ainda conforme a médica, a paciente continua internada em área isolada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Uma das evoluções, segundo ela, é que a paciente não apresenta mais febre.
A primeira morte de um paciente com KPC na Paraíba aconteceu no mês de junho e teve como vítima um bebê de cinco meses.
O G1 procurou a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde para saber quantos foram os casos registrados de infecção por esta bactéria este ano e que medidas seriam tomadas em relação ao aparecimento da bactéria no hospital recém inaugurado em Campina Grande. O órgão ficou de enviar os dados mas, até às 19h30 as informações não haviam chegado.
G1 PB
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