PHS suspende direitos de vereadores na Paraíba; confira

A direção estadual do PHS divulgou nota ontem comunicando que vai suspender os direitos partidários de três vereadores que se elegeram pelo partido, nas últimas eleições municipais, e simplesmente passaram a ignorar a legenda.
A punição vai para os vereadores Ariosvaldo Costa Dias Junior, de São José da Lagoa Tapada; Fabrício Menezes Fernandes, de Ouro Velho; e Edson Severino da Silva, conhecido como Edinho, de Santa Rita.
Segundo o presidente do partido, Júlio Cezar Viana, os três vereadores já foram informados oficialmente de que o PHS não tem qualquer compromisso com as possíveis candidaturas deles a qualquer cargo eletivo nas eleições 2012.
“Somente terão legenda para 2012 os mandatários e filiados regulares que participaram e participam das atividades partidárias e que tenham compromissos expressos e estatutários de votar em candidatos do partido em 2014”, declarou Júlio Viana.
O PHS, conforme Júlio Viana, “não pode dar legenda a mandatários que não vestem a alma do partido, que nunca participaram de nenhum evento partidário, seja convenção, reunião, seminário, encontro, plebiscito e que muito menos cumprem com as obrigações estatutárias de ordem financeira, disse o dirigente”.
“De que adianta ter o partido um mandatário que em nada acrescenta ao partido e que exerce o mandato alheio às normas partidárias?”, pergunta o dirigente. Júlio Cezar disse que o partido tem várias opções estatutárias e legais de punir os mandatários. “O PHS já decidiu que eles não serão candidatos pelo partidoem 2012 e só falta levar o caso para ser apreciado pela direção regional”, frisou.
Segundo ele, a direção regional vai apenas discutir a forma de os vereadores deixarem o partido: se serão expulsos, desfiliados ou suspensos por até dois anos.
“A partir daí, o partido formalizará os processos, de modo até a possibilitar aos atuais vereadores a procura por novos caminhos”, observou o dirigentes estadual do PHS.
Para o PHS, segundo ele, seria mais simples não tocar no assunto, e, na convenção, negar a legenda. “Mas informando agora, ficam os vereadores ainda com uma tênue possibilidade de tentar a reeleição por outro partido”, finalizou o dirigente.