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30 de nov. de 2011

Carro elétrico está longe de ter espaço na América do Sul, diz CEO da Nissan

foto-225"Carro elétrico ainda é uma poeira [no montante de vendas mundiais]", disse o presidente mundial e chairman da aliança Renault Nissan, o brasileiro Carlos Ghosn, em entrevista coletiva no primeiro dia do Salão de Tóquio, recheado de modelos "verdes". O chefe da marca Nissan que lançou o Leaf se mostrou realista quanto às perspectivas do mercado para os tão comentados carros que usam energia elétrica ou combinam essa força com a dos motores a combustão.

"Neste ano, foram vendidos 75,74 milhões de veículos no mundo e só 40 mil são elétricos. Nem 1% são híbridos", estima. "A venda de veículos elétricos vai subir, mas os movidos por combustível ainda vão perdurar por pelo menos 20 anos."

Para Ghosn, em 10 anos, 10% do mercado mundial de veículos será de elétricos e híbridos. Mas eles se concentrarão no Japão, Estados Unidos e na Europa. "Entre os emergentes, a China é a única que estará entre líderes de venda de elétricos. Na América do Sul, eles vão chegar mais tarde", respondeu após ser questionado sobre a presença desses veículos na região. "Nem temos capacidade agora para tantos mercados."

O executivo evitou qualquer previsão sobre a concretização desses veículos no mercado brasileiro: "Quando virmos em Nova York um carro elétrico ou híbrido a toda hora, aí, sim, vamos perguntar por que eles não estão no Brasil". Segundo Ghosn, não haverá disputa entre elétricos e híbridos para ver qual tecnologia terá a preferência do consumidor. "Não acredito que uma só tecnologia vá predominar no futuro. Serão várias, todas serão adaptadas a causas específicas."

'Briga' com o dólar
Ghosn voltou a criticar a valorização da moeda japonesa frente ao dólar. "Ao manter o iene tão pouco competitivo, o Japão incentiva as empresas (exportadoras) a saírem daqui para Itália, China, México, onde for melhor", afirmou. E logo tratou de esclarecer que esse não será, segundo ele, o caso da Nissan. "Não temos interesse de sair do Japão, nossa base é aqui." Antes disso, o presidente do grupo disse que a Nissan "praticamente não tem lucrado com carros feitos no Japão para exportação", o que, ele apontou, corresponde a mais de 50% da produção da marca no país.

ghosn

 

G1 Auto Esporte

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