Teixeira-PB: Ex-secretário classifica a denúncia de integrantes do SINDSERT de irresponsável.

Critica a professora Rosário e diz que já lhe ajudou em duas situações

O ex-secretário de Planejamento do município de Teixeira, José Leudo Farias Alves, participou do momento do ouvinte, seção do Jornal 104 noticias da Rádio Teixeira FM, desta quarta-feira (16), para comentar a denúncia feita por integrantes do SINDSERT sobre os problemas nas instalações físicas da Escola José Elias de Amorim.

Por telefone, o ex-secretário classificou a denúncia como um ato de irresponsabilidade, como um forma de denegrir a imagem da escola e como uma campanha difamatória. Ele afirmou que, como um dos fundadores daquela instituição, não poderia ficar passivo diante de um procedimento que prejudicava a reputação dela.

Em seguida, a professora Rosário entrou no ar e rebateu o ex-secretário, dizendo que as denúncias eram antigas e foram tornadas públicas porque a Secretaria de Educação, mesmo tendo conhecimento das mesmas, desde o tempo da greve do magistério, ocorrida este ano, não tomou as devidas providências.

Rosário afirmou também que todo professor é um formador de opinião e, como educador, tem o papel de formar cidadãos cumpridores dos seus deveres, mas conscientes dos seus direitos. Ela indagou ao ex-secretário onde era o seu local de trabalho em Teixeira, já que é funcionário do quadro suplementar do município, embora esteja exercendo um cargo em comissão do Estado na cidade de Patos.

Em seguida, Leudo retornou a ligação e, de forma indignada, pediu a professora que não se vingasse da escola por não ter recebido aumento, que ela procurasse a justiça, que ela e outros (poucos colegas) não fizessem “Cera” (palavra dele) e explicou que: havia professor que ficava até vinte minutos na sala dos professores sem ir para sala-de-aula.

O ex-secretário fez questão de enfatizar que o prefeito passa, a secretária de educação passa, os professores passam, mas a escola fica e, por isso mesmo, todos devem se unir e trabalhar para o seu engrandecimento e não para a sua ruína.

Depois relembrou que já havia ajudado a professora em duas oportunidades: quando ela caiu de um prédio na cidade de Patos e quando foi colocada pra fora de casa. Finalizou as suas palavras, dizendo que continuaria a disposição dela no momento em que ela precisasse.

Maturéia1