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9 de nov. de 2011

MP flagra empresa queimando lixo hospitalar de forma irregular na PB

Empresa estaria recebendo lixo hospitalar da Paraíba e Ceará.
Flagra ocorreu nesta terça-feira (8) e dono da empresa negou suspeitas.

Após denúncia, o Ministério Público da Paraíba flagrou, nesta terça-feira (8), parte do lixo hospitalar da Paraíba e do Ceará sendo supostamente queimada de forma irregular em uma empresa responsável por recolher e incinerar lixo em Campina Grande, a 118 km de João Pessoa.
De acordo com Herbert Targino, promotor da Saúde em Campina Grande, a multa para esse tipo de infração varia entre R$ 500 e R$ 50 milhões. “Queimar lixo hospitalar a céu aberto causa risco à saúde da população e ainda pode causar danos ao meio ambiente”, explicou o promotor.
De acordo com informações do MP, por dia o local recebe 74 tambores com lixo hospitalar. Sendo 27 deles de Campina Grande, 24 de João Pessoa e 23 de Fortaleza. Uma parte do lixo era incinerada e a outra estava sendo queimada. Nos incinerados a temperatura pode chegar até 1.000 ºC e já a céu aberto pode ser até 150ºC. O promotor disse que a alta temperatura consegue matar as bactérias.
O promotor explicou que a empresa havia adquirido uma licença ambiental para funcionar. “No documento consta que o lixo deveria ser incinerado e não queimado dessa forma”, explicou Herbert Targino. De acordo com testemunhas, a água utilizada para lavar os tambores de lixo estava sendo jogada na terra sem nenhum tipo de tratamento. Existe denúncia de que o lixo também estava sendo descartado no lixão de Campina Grande.
O promotor informou que uma equipe do MP foi até João Pessoa para informar a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) sobre as irregularidades encontradas no local. Segundo o promotor, no encontro desta terça-feira entre o MP e Sudema ficará definido o tipo de punição que poderá ser  aplicada na empresa.
A redação da TV Paraíba entrou em contato com um dos proprietários da empresa que negou todas as irregularidades encontradas pela equipe do Ministério Público. O dono também afirmou que não recebe nenhuma carga de lixo hospitalar de Fortaleza. Ele disse ainda que a empresa tem capacidade para incinerar mais lixo do que recebe e por isso não teria motivo para queimar o lixo de forma irregular. Já sobre a denúncia de que o lixo estaria sendo jogado no lixão da cidade, o proprietário explicou que as cinzas é que estavam sendo descartadas no local.

G1 PB

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