Empresa estaria recebendo lixo hospitalar da Paraíba e Ceará.
Flagra ocorreu nesta terça-feira (8) e dono da empresa negou suspeitas.

De acordo com Herbert Targino, promotor da Saúde em Campina Grande, a
multa para esse tipo de infração varia entre R$ 500 e R$ 50 milhões.
“Queimar lixo hospitalar a céu aberto causa risco à saúde da população e
ainda pode causar danos ao meio ambiente”, explicou o promotor.
De acordo com informações do MP, por dia o local recebe 74 tambores com
lixo hospitalar. Sendo 27 deles de Campina Grande, 24 de João Pessoa e
23 de Fortaleza. Uma parte do lixo era incinerada e a outra estava sendo
queimada. Nos incinerados a temperatura pode chegar até 1.000 ºC e já a
céu aberto pode ser até 150ºC. O promotor disse que a alta temperatura
consegue matar as bactérias.
O promotor explicou que a empresa havia adquirido uma licença ambiental
para funcionar. “No documento consta que o lixo deveria ser incinerado e
não queimado dessa forma”, explicou Herbert Targino. De acordo com
testemunhas, a água utilizada para lavar os tambores de lixo estava
sendo jogada na terra sem nenhum tipo de tratamento. Existe denúncia de
que o lixo também estava sendo descartado no lixão de Campina Grande.
O promotor informou que uma equipe do MP foi até João Pessoa para
informar a Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema)
sobre as irregularidades encontradas no local. Segundo o promotor, no
encontro desta terça-feira entre o MP e Sudema ficará definido o tipo de
punição que poderá ser aplicada na empresa.
A redação da TV Paraíba entrou em contato com um dos proprietários da
empresa que negou todas as irregularidades encontradas pela equipe do
Ministério Público. O dono também afirmou que não recebe nenhuma carga
de lixo hospitalar de Fortaleza. Ele disse ainda que a empresa tem
capacidade para incinerar mais lixo do que recebe e por isso não teria
motivo para queimar o lixo de forma irregular. Já sobre a denúncia de
que o lixo estaria sendo jogado no lixão da cidade, o proprietário
explicou que as cinzas é que estavam sendo descartadas no local.
G1 PB
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