A sessão
extraordinária da Câmara dos Vereadores de Patos para abertura dos
trabalhos e encaminhamentos das matérias para as comissões sobre a
desafetação dos prédios públicos e terrenos para serem leiloados, acabou
mal para o poder executivo. O primeiro a usar a tribuna da Casa Juvenal
Lúcio de Sousa, vereador Ivanes Lacerda - PSD detectou uma série de
erros de encaminhamentos da matéria e os considerou grosseiros e sem os
cuidados necessários. O vereador confessou que uma sucessão de equívocos
macula a legitimidade de todo o processo em discussão na Casa.
Ao fazer uso da tribuna, o vereador José Mota – PMDB trouxe a plenária os erros de português contidos no projeto e denunciou que as datas apresentadas estão em desacordo umas das outras. O vereador relatou durante vinte minutos questões relativas a elaboração do projeto enviado para a Câmara, bem como o desespero por parte do poder executivo em trazer um projeto tão polemico sem apresentar argumentos convincentes para vender o patrimônio público da cidade de Patos.
Ao fazer uso da tribuna, o vereador José Mota – PMDB trouxe a plenária os erros de português contidos no projeto e denunciou que as datas apresentadas estão em desacordo umas das outras. O vereador relatou durante vinte minutos questões relativas a elaboração do projeto enviado para a Câmara, bem como o desespero por parte do poder executivo em trazer um projeto tão polemico sem apresentar argumentos convincentes para vender o patrimônio público da cidade de Patos.
Os demais a fazer uso da palavra foram: Edileudo Lucena – PT, Edmilson Araújo – PRB, Almir Mineral – PSDB, Jeferson Melquiades – PMDB e Marcos Eduardo – PMDB. Os vereadores da base de sustentação do governo ao fazer uso da palavra defendiam a venda dos prédios públicos e o terreno, mas faltavam argumentos convincentes para tal ato. O bate-boca foi inevitável e ao final da sessão o vereador Almir Mineral, líder do prefeito, declarou que o próprio prefeito havia ligado pedindo para fazer uso da tribuna para explicar os parlamentares mais detalhes sobre o projeto de venda. O uso da tribuna seria realizado na sessão desta terça-feira, dia 03, mas foi recusado entre alguns pares, e isso impediu o desejo do prefeito.
Várias pessoas compareceram ao plenário da Câmara Municipal de Patos para prestigiar a sessão tensa. Entre os quais, destaque para o Pastor John Philip Medcraft que foi ver de perto o debate entre oposição e situação sobre o polêmico projeto 036/2011 que está movimentando todo o cenário político de Patos nesse final e inicio de ano.
De acordo com a Lei Orgânica do Município, o quórum para esse tipo de matéria, ou seja, desafetação de bem público e venda, é de 2/3 favoráveis. Assim sendo, com as declarações de Edileudo Lucena, Ivanes Lacerda, José Mota, Edimilson Araújo contra o projeto, esse já estaria derrotado.
Os debates acontecem durante toda a semana na Câmara Municipal de Patos, ás 18:00 h. Essa é a primeira vez que os vereadores são convocados em pleno recesso parlamentar para apreciação de um projeto tão polêmico.
Texto de Jozivan Antero
Fonte: Patosonline.com
Edição Acesso Desterro | www.acessodesterro.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário. Sua opinião é muito importante para o blog.