A fiscalização do trânsito de produtos de origem animal e vegetal
será intensificada pela Defesa Agropecuária da Paraíba. Barreiras fixas e
móveis estão sendo montadas em regiões estratégicas para evitar que
pragas e doenças entrem no Estado. Além de adquirir novos veículos para
reforçar a frota da Defesa Agropecuária, o Governo conta com a parceria
das polícias rodoviárias Federal e Estadual nas ações das barreiras
sanitárias.
De acordo com o secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e da
Pesca, Marenilson Batista, para estruturar melhor a Defesa Agropecuária,
o Governo está ampliando a frota da secretaria e investindo na
informatização dos escritórios da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Emater). Um dos desafios tem sido o combate à praga da
cochonilha-do-carmim, que ataca a palma forrageira, usada na alimentação
de bovinos, caprinos, ovinos e outros animais. “No município de Boa
Vista, no Cariri, faremos um mutirão para combater a doença”, disse.
A entrada de animais vindos de outros estados está sob forte
fiscalização. As Unidades Locais de Sanidade Animal (Ulsas), em diversos
municípios, também receberão equipamentos de informática. Nas divisas
do Estado, os postos de fiscalização já dispõem de técnicos plantonistas
24 horas, fiscalizando a entrada e a saída de animais e produtos de
origem animal e vegetal. Para reforçar a vigilância, em 2011 o Governo
contratou e trinou 67 técnicos. A Secretaria do Desenvolvimento da
Agropecuária e da Pesca (Sedap) está também revisando a legislação
atual, para encaminhar propostas à Casa Civil do Governador.
Dentre as atividades da Defesa Agropecuária da Paraíba estão a
campanha da erradicação da febre aftosa (no Estado, os rebanhos são
vacinados em maio e novembro); a vigilância da alimentação de
ruminantes; programa de prevenção e controle da anemia infecciosa
eqüina; controle de raiva dos herbívoros; diagnóstico situacional da
peste suína clássica; cadastro de feiras de animais, vaquejadas, leilões
de animais, farmácias veterinárias, dentre outros; fiscalização do uso
de agrotóxicos; e serviço de inspeção estadual.
Marenilson alerta também para a proibição, em todo o país, da
produção, comercialização e utilização de produtos destinados à
alimentação de ruminantes que contenham em sua composição proteínas e
gorduras de origem animal – como a cama de aviário, conhecida como cama
de frango. Esse material é utilizado para forrar o piso dos galpões,
acrescidos das fezes, restos de ração e penas. A cama de frango causa
dentre outras doenças a ‘vaca louca’ e o botulismo.
Secom PB
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