Atendendo a uma ação do prefeito Dilson de Almeida, a juíza Ana Hilário concedeu liminar em ação reivindicatória reintegrando a posse de terreno onde funciona hospital mantido pela Fundação Médica Assistencial do Desterro, entidade sem fins lucrativos.
A
ação alega que o hospital que deixou de funcionar em 2009 após corte de
verbas pela prefeitura estava abandonado e servindo para depósito de
lixo. O corte no repasse, segundo informações, foi motivado por questões políticas.
O
problema é que o hospital foi reaberto no dia 1º de junho, após
celebração de dois convênios com o governo do Estado, no valor de quase
R$ 1 milhão.
E desde sua reabertura já atendeu mais de mil pessoas e estava com 14
pacientes internados quando o oficial de Justiça chegou com a ordem do
fechamento da instituição e da reintegração de posse pela prefeitura.
“A
juíza foi certamente induzida ao erro porque o hospital há duas semanas
já está em pleno funcionamento”, declarou Rubens Marques, diretor da
Fundação, que já recorreu da decisão.
Imagine
a cena de pacientes internados tendo que ser retirados das macas porque
a prefeitura quer o terreno onde está funcionando o hospital?
Coisas que somente a política mais rasteira é capaz de fazer.
Luís Tôrres
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