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5 de ago. de 2012

Paraibanos criam aeronave

Projeto desenvolvido por estudantes da UFCG e UFPB irá disputar competição nacional no mês de novembro deste ano. 
O céu é o limite. É carregando essa velha máxima ao lado de livros recheados de cálculos que alunos das Universidades Federais de Campina Grande (UFCG) e da Paraíba (UFPB) sonham em se destacar construindo aviões controlados por rádio para disputar a SAE AeroDesign, principal competição do segmento da América.

Ao todo, 27 estudantes distribuídos entre os cursos de Engenharia Mecânica, Elétrica e Desenho Industrial assumiram a missão de construir uma aeronave em escala reduzida preparada para suportar o máximo de carga possível.

O objetivo principal é desenvolver ensino, pesquisa e extensão no complexo campo da engenharia aeronáutica. Contudo, em poucas palavras, pode-se resumir em ligar o motor, segurar forte o controle remoto e colocar o avião para voar, já que entre os dias 1º e 4 de novembro cerca de mil alunos universitários de todo o Brasil se encontrarão no berço da aeronáutica brasileira, na cidade paulista de São José dos Campos, para utilizar o Aeroporto da Embraer como local de prova de voo da competição.

As duas equipes que representarão a bandeira da Paraíba são: a Parahyasas, composta por 16 alunos da UFCG; e Aerojampa, que reúne 11 alunos da UFPB.

Mesmo que muitas pessoas nunca tenham ouvido falar nesses projetos, eles já existem há quase 10 anos e já conquistaram resultados importantes ao logo da competição, que este ano chega a sua 14ª edição. “Esta é a quinta vez que uma equipe da UFPB está participando. A última foi em 2010 quando nós acabamos em 23º lugar dentre quase 100 equipes. O nosso objetivo de fazer o avião voar sempre foi alcançado”, contou Elvis Delano, aluno do 3º período do curso de Mecânica. Contudo, não basta apenas alçar voo. Para a equipe receber cada vez mais pontos na competição é preciso que o avião carregue a maior quantidade de peso possível. E para isso, o time do Parahyasas promete apresentar uma aeronave que suporte quase três vezes o seu peso. “Nosso projeto é poder voar com um peso total de 14 kg, contando com o avião que deve ter em torno de 4 kg.

Quanto mais pesado o avião voar, mais bonificação a equipe leva e isso conta muito na avaliação geral da disputa, já que antes nós ainda somos submetidos a uma apresentação do projeto”, explicou Rafael Dutra, estudante do 9º período de Mecânica na UFCG. Mas, para os alunos conquistarem voos altos, todo o processo de elaboração, acompanhamento do projeto e construção do aerodesign é acompanhado por um professor-orientador. Na UFPB, quem coordena os estudos é o professor José Maurício Gurgel, enquanto que na UFCG a responsabilidade é de Raimundo Nonato Duarte. Para ambos, essa forma de estimular o ensino e pesquisa tem rendido bons frutos pelo salto de qualidade na formação dos futuros profissionais. “Isso é uma semente para desenvolver projetos aeronáuticos e trazer para o nosso Estado tecnologias avançadas com forte valor científico agregado”, disse Raimundo. 

JP Online

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