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29 de set. de 2012

Botafogo-PB 'festeja' 81 anos sem ter comemorações definidas para a data

Maior campeão paraibano da história, o Alvinegro da estrela vermelha vive momento de escassez de títulos e poucos motivos reais para comemorar

fla-0-x-3-bota-2Para não passar em branco, uma missa em ação de graças. Hoje é o dia do Botafogo. Dia de completar 81 anos de existência. De uma história repleta de conquistas e algumas decepções. De títulos inesquecíveis e de derrotas inexplicáveis. De ídolos eternos e de vilões que vão ficar marcados para sempre.

Alguma comemoração deve acontecer apenas no sábado. Sem muito estardalhaço. E sem a presença do atual presidente. Nelson Lira viajou ao Rio de Janeiro para tratar de negócios pessoais e não vai comparecer. Quem está à frente da organização é o diretor administrativo Francisco Assis, que prometeu a programação do evento ainda para a manhã desta sexta-feira.

- Estamos acertando os detalhes finais e estaremos oficializando a programação no próprio dia do aniversário. Não vai ser algo muito grandioso, mas vamos, sim, comemorar esta data. Hoje, apenas a missa. Provavelmente receberíamos também uma homenagem na câmara dos vereadores, se não fosse o recesso.

Fundado em 1931, o Belo é o maior campeão do Estado. Já são 25 títulos paraibano. Mas o jejum incomoda. Perturba a torcida, grande responsável pelo recorde de público do Estádio Almeidão, que reuniu 44.268 pessoas no jogo contra o Campinense, em 1998. A última conquista importante veio em 2003. De lá para cá, apenas a Copa Paraíba de 2010, quando derrotou o CSP na decisão.

Na atual temporada, o clube vê na própria Copa Paraíba a chance de salvar o ano. O Botafogo fez uma campanha abaixo das expectativas no Paraibano. Justamente em um momento de euforia dos torcedores, que acreditavam que a volta de Nelson Lira (que ocupou o cargo de presidente em 1998 e 1999) faria o Alvinegro reencontrar o caminho das vitórias.

Com um elenco bastante contestado, o Bota iniciou a competição com Suélio Lacerda como técnico. Depois, veio Neto Maradona. Mas ambos não caíram nas graças dos botafoguenses. O Belo acabou se classificando para a segunda fase apenas na quarta colocação e foi eliminado pelo Campinense na semifinal, após perder em casa por 3 a 2 e vencer pelo placar de 1 a 0 em Campina Grande.

“Pode passar mais de 20 anos sem ganhar nada que não vou abandonar o Botafogo nunca"

Ricardo Ribeiro
Torcedor

A partir da próxima terça-feira, quando recebe o Treze, às 20h30, no Estádio da Graça, o Botafogo, agora sob o comando de Pedro Manta, tenta o título da 'Copinha' e a segunda vaga do Estado para a Copa do Brasil. Montou um grupo repleto de jogadores desconhecidos. Até mesmo pela faixa etária permitida, que é de 21 anos. Descartou o maior ídolo recente da história do clube. Genivaldo está fora. Pelo menos por enquanto. Mas as esperanças seguem vivas. Independente de qualquer coisa.

- Pode passar mais de 20 anos sem ganhar nada que não vou abandonar o Botafogo nunca. Cresci vendo os jogos, cresci acompanhando este clube que tanto amo. Tenho certeza que o futuro nos reservas feitos importantes. A começar por essa Copa Paraíba, que pode empolgar a torcida para 2013 - disse o torcedor Ricardo Ribeiro.

Este é o Botafogo. Agora mais velho. E carregando uma devoção ainda maior da sua sofrida e fanática torcida, que sonha com dias melhores. Com títulos e em ver o Almeidão lotado novamente.

2003: um ano marcante

Everaldo, Demétrius, Durval, Kiko e Rogerinho; Raminho, Silva Baiano, Geraldo e Maurício Cabedelo; Helinho e Nilson Sergipano. Todo botafoguense que se preza, certamente, lembra desta escalação. Este é o time que marcou a história recente do clube. São os jogadores que, em 2003, conquistaram o último paraibano e, por pouco, não conseguiram levar o Alvinegro para a Série B do Brasileiro.

Naquela temporada, o Belo chegou ao quadrangular decisivo da Série C. Junto com Campinense, Ituano e Santo André. Mas acabou decepcionando quando atuou longe de João Pessoa e ficou sem a vaga. Assim como o Campinense, que, na época, tinha o meio-campista Rodrigo Tabata como grande líder da equipe.

 

Globo Esporte

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