Estela e Zé não falam em 2º turno

Estela agradece votação, mas evita declarar apoios no segundo turno.

Estela Bezerra (PSB) e José Maranhão (PMDB) até ontem não haviam se pronunciado de forma oficial sobre a derrota nas urnas de João Pessoa. Os dois usaram a mesma estratégia, fizeram a divulgação de notas e agradecem os votos que receberam no primeiro turno, mas não dizem quem vão apoiar no segundo turno. Eles também criticaram a administração do prefeito Luciano Agra e os adversários. Estela criticou, em nota, a utilização do "voto útil" contra sua candidatura.

Estela Bezerra enviou nota, à tarde. No documento, ela afirma que saiu da campanha com mais maturidade e fortalecida, apesar da derrota nas urnas. Ela também faz críticas aos adversários.

“Enfrentamos uma campanha subterrânea, ceivada de preconceitos, que apostou alto na discriminação e intolerância da sociedade”, destaca na nota.

Apesar de não falar claramente sobre o assunto, Estela deixa entender que não deve apoiar ninguém no segundo turno. “João Pessoa viverá um grande retrocesso. As marcas desse retrocesso já estão presentes nas obras arrastadas, nas contratações irregulares e eleitoreiras e na má gestão do dinheiro público. Práticas clientelistas e patrimonialistas que já haviam sido superadas”, pontua a socialista, declarando estar saindo com o sentimento de dever cumprido.

MARANHÃO
Na manhã de ontem, o ex-governador José Maranhão divulgou uma carta no seu perfil na rede social Facebook. Além de agradecer os 69.978 votos que recebeu, que o deixaram na quarta colocação, o peemedebista fala da sua campanha e destaca o seu histórico na vida pública. Ele afirma ter oferecido seus 52 anos de vida pública, sem um processo sequer que colocasse em dúvida sua honra e honestidade, a uma cidade envergonhada por 16 anos de escândalos de corrupção. "Espero sinceramente que a nossa campanha, que não conseguiu abrir os olhos da maioria do povo, pelo menos sensibilize a futura administração para essa situação degradante e humilhante que vive o nosso povo”, diz Maranhão na carta.

 

JP Online