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23 de nov. de 2012

Enconasa discute políticas para o semiárido

VIII Enconsa reúne cerca de 500 homens e mulheres do semiárido para discutir políticas de desenvolvimento sustentável para a região.
Teve início no dia 19 de outubro e vai até dia 23 (sexta-feira)  na cidade de Januária  em Minas Gerais o VIII Encontro Nacional da Articulação no Semiárido ( Enconasa). Cerca de 500 homens e mulheres seguiram em caminhada pelas ruas da cidade mineira para  marcar o cortejo de abertura e Delegações de todos os dez estados que compõem o semiárido estavam presentes, cantando músicas, levando faixas e  afirmando a luta do povo pela convivência com o semiárido.

Após a caminhada , os participantes prestigiaram a mesa de abertura  do evento que reuniu membros da Articulação no Semiárido, governantes e  representações sociedade civil. Para o bispo Dom José Moreira da Diocese de Januária  o Enconasa é um espaço que possibilita as pessoas do semiárido criarem mais resistência  e permite o apoio para a conquistas dos seus direitos.

Leninha Souza, da Coordenação Executiva da ASA afirmou que o Enconasa é um encontro de síntese da coletividade que mobiliza forças para mostrar ao Brasil um Semiárido diferente. “O Semiárido é um território de contradições, no qual o poder hegemônico tenta dizimar milhares de iniciativas que mostram amplo leque de possibilidades de se viver com dignidade.”

Ela também apresentou  questões que serão debatidas e refletidas durante o EnconASA: “Através do protagonismo das famílias agricultoras, vamos decidir neste encontro para onde a ASA quer ir e qual a relação com o estado que queremos.”

Para finalizar a mesa de abertura Leninha, entoou o lema do VIII EnconASA com resposta imediata da plateia: “É no Semiárido que o povo vive. É no Semiárido que a vida pulsa.”

Lembranças da cultura negra e da reforma agrária – O segundo dia de atividades do Enconasa foi marcado com místicas  e histórias de força e luta da cultura negra. O dia da Consciência Negra foi lembrado no evento, assim como a importância de manter viva a memória  e a cultura africana para o povo brasileiro. Foi lembrada também outra luta que defende a democratização da terra. Há oito anos aconteceu o massacre de Felisburgo, na cidade de mesmo nome. Através  de representações simbólicas os participantes do Enconasa saudaram as duas datas e cantaram em conjunto celebrando os povos quilombolas e trabalhadores e trabalhadoras que acreditam na luta contra a opressão e pela cidadania.

A programação do VIII Enconasa também inclui diversas outras palestras, mini- plenárias e oficinas temáticas  sobre questões de gênero,  educação, economia solidária, aceso ao mercado, agricultura familiar e políticas públicas voltadas para o povo do semiárido. Há também no encontro a Feira de Saberes e Sabores que reúne elementos da culinária, artesanato e representações culturais de todos os estados do semiárido.

O encontro se estende até o dia 23 onde haverá uma  mesa redonda sobre a  relação estado e sociedade e as políticas de superação de pobreza e miséria no Brasil, a leitura da Carta Política do VIII EnconASA, com  todos os pontos de destaque que foram apresentados e os encaminhamentos para a realização do IX EnconASA.

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