A Polícia Federal, em cumprimento a mandados de busca, apreendeu
documentos, uma arma e uma quantia em dinheiro estimada em R$ 800 mil na
cidade de Patos,
no Sertão paraibano. A informação é do delegado da Polícia Federal que
comandou as apreensões, Derly Brasileiro. Os mandados foram cumpridos na
manhã desta quinta-feira (20), em um escritório de contabilidade e na
casa de um empresário de 56 anos. No total foram cumpridos quatro
mandados.
(Correção: ao ser publicada esta reportagem
informou que o valor apreendido era de cerca de R$ 500 mil. O dado foi
retificado pela Polícia Federal.)
Derly Brasileiro não divulgou o nome do empresário que estava com o
dinheiro, mas informou que há suspeitas de que ele estivesse
movimentando grandes quantias de dinheiro em contas fantasmas.
Segundo o delegado da PF, pessoas ligadas ao empresário foram até a
Polícia Federal denunciar sobre o possível esquema. “Algumas pessoas
chegaram até nós, temendo sofrer algum tipo de represália, para nos
contar do esquema. Estas pessoas, especificamente uma senhora que havia
trabalhado há 10 anos na casa do empresário como empregada doméstica,
estava sendo usada como laranja no esquema. Com estas informações, pedi
junto à Justiça Federal, os mandados de busca e eles atenderam. Abri um
inquérito há cerca de um mês, e iremos ouvir tanto o empresário quanto
alguns gerentes de banco”, explicou o delegado.
Todo o material apreendido foi levado para a delegacia da Polícia
Federal em Patos, exceto o dinheiro, que foi levado para a Caixa
Econômica para ser contado. Após quebrar o sigilo bancário do
empresário, houve a detecção da movimentação de valores estimados em
centenas de milhares de reais, segundo Derly Brasileiro.
Ainda conforme a Polícia Federal, foram bloqueados também cerca de R$
500 mil em uma das contas do empresário, que também é médico. Na tarde
desta quinta-feira, a Polícia Federal ouviu gerentes de bancos e
funcionários do escritório de contabilidade que prestava serviços ao
empresário. Segundo Derly Brasileiro, o empresário prestará
esclarecimento na tarde de sexta-feira (21), e não há movitos no momento
para pedir um mandado de prisão contra o empresário.
“Ninguém foi preso, estamos apenas ouvindo esse pessoal para saber a
origem de todo esse dinheiro”, concluiu o delegado da PF. Caso seja
confirmado o esquema fraudulento, os envolvidos podem responder por
falsidade ideológica, corrupção e lavagem de dinheiro. Um processo,
contra o empresário, tramita em segredo de justiça, segundo Brasileiro.
Do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário. Sua opinião é muito importante para o blog.