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26 de jan. de 2013

Dilma defende ligação terrestre e uso de base na Antártida no Chile

A presidente Dilma Rousseff defendeu neste sábado a integração terrestre entre os oceanos Atlântico e Pacífico e o uso de uma base na Antártida, em reunião com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, em Santiago.

O encontro acontece horas antes do primeiro dia da cúpula dos chefes de Estado da América Latina e da União Europeia, na capital chilena. O evento deverá discutir a crise financeira na Europa e o aumento das medidas protecionistas de países da região, como Brasil e Argentina.

Na reunião no Palácio de La Moneda, Piñera entregou a Dilma um mapa para que seja retomado o debate sobre a integração. A intenção é construir um corredor que começaria no porto de Santos (SP), e seguiria até Antofagasta, no norte chileno, passando pelo Paraguai e o norte da Argentina.

A obra, prevista há mais de dez anos, visa facilitar o fluxo de produtos entre as duas pontas da América do Sul, além de diminuir o preço do transporte na região. Desse modo, o Brasil teria mais facilidade de exportar à Ásia e à Oceania.

"É justamente porque não temos fronteiras mas estamos em dois oceanos que a nossa relação de infraestrutura é estratégica. Essa amizade sem limites vira agora uma amizade sem fronteiras também", disse Dilma.

A presidente afirmou que, mesmo diante de todas as dificuldades impostas pela crise financeira internacional, o Brasil e o Chile conseguiram manter uma trajetória de crescimento e de distribuição de renda e mantiveram uma relação comercial estratégica, principalmente em relação aos investimentos.

"Por isso, fica claro que podemos mais. Os grandes investimentos que as empresas chilenas fazem no Brasil são muito bem-vindos", afirmou.

AMIZADE

Dilma ainda destacou a "amizade sem limites" dos dois países e lembrou que muitos integrantes do seu governo se refugiaram no Chile durante a ditadura militar, motivo pelo qual "o Brasil tem muito a agradecer".

Também foi definido na reunião que os militares pesquisadores brasileiros poderão usar a base chilena de Villa Las Estrellas, na Antártida, no período das obras de reconstrução da Estação Comandante Ferraz, destruída no início de 2012 por um incêndio.

Em Santiago, Dilma Rousseff ainda terá reuniões bilaterais com o presidente do México, Enrique Peña Nieto, e com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

No fim da tarde, Dilma participará da abertura da cúpula entre América Latina e União Europeia, em que os chefes de Estado vão definir cooperações regionais e continentais e discutir soluções para minimizar barreiras comerciais e intensificar as relações entre os países.


1ª Edição 
Com Folha

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