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25 de jan. de 2013

MP denuncia seis por desabamento de prédio no Rio de Janeiro

O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou seis pessoas nesta quinta-feira (24) pelo desabamento de três prédios no centro da cidade. A tragédia, que completa um ano nesta sexta-feira (25), matou 22 pessoas.

Desde aquela noite de janeiro, não é só o cenário desolador que continua o mesmo. Quem perdeu parentes ou o patrimônio também sente que as coisas pouco avançaram depois da tragédia.

Nenhum condenado, nenhuma indenização paga. Na noite de 25 de janeiro de 2012, 22 pessoas morreram, sendo que cinco delas nunca foram encontradas. Quem dependia do espaço, que virou pó, para ganhar a vida teve que recomeçar por conta própria.

“Hoje em dia, quem está pagando são as vítimas. São as pessoas que ficaram desempregadas, as pessoas que perderam seus entes queridos e as pessoas que trabalhavam que perderam seus empregos. Quem está pagando somos nós”, diz Antônio Jorge Molinaro, presidente da associação das vítimas.

A empresária Michele Leite ficou quase cinco meses sem trabalhar. Teve que vender um imóvel para retomar a agência de eventos de turismo. Dos 11 funcionários, hoje tem apenas um. “Da noite para o dia, você perde tudo. Aí é tentar novamente, começar de novo, sozinha”, diz.

Nesta quinta-feira, o Ministério Público Estadual denunciou seis pessoas à Justiça. Para o promotor do caso, o presidente da empresa TO (Tecnologia Organizacional), Sérgio Alves de Oliveira, que fazia reformas no nono andar do edifício Liberdade, e a funcionária administrativa Cristiane do Carmo Azevedo foram imprudentes por realizar as obras sem análise técnica e sem autorização da prefeitura.

Quatro pedreiros também foram denunciados: Gilberto Figueiredo de Castilho Neto, André Moraes da Silva, Wanderley Muniz da Silva e Alexandro da Silva Fonseca Santos. Todos vão responder pelo desabamento. Com o agravante das mortes, a pena pode chegar a seis anos e meio de prisão.

Naquele pedaço do centro do Rio de Janeiro, o vazio persiste. Em busca de respostas, de justiça. “Minha filha pergunta até hoje porque não enterramos o pai dela. Ela tem apenas sete anos e, às vezes, eu não sei como dizer”, afirma Michelle Barbosa Francisco, mulher de um dos desaparecidos.

Alexandro Fonseca Santos disse que só estava cumprindo ordens. Outro operário da obra, Gilberto Figueiredo de Castilho Neto, declarou ser inocente. O Jornal da Globo não conseguiu contato com os outros denunciados. A empresa TO declarou que a reforma não derrubou nenhum elemento estrutural do prédio, e que isso ficou claro na perícia.


Com Jornal da Globo

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