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13 de fev. de 2013

Barbárie de Queimadas completou um ano neste dia 12

Tatiana Brandão
“Por que tanta agressividade?”. Esta é a pergunta que as famílias de Michele Domingos e Isabela Frazão continuam fazendo e para a qual ainda não encontraram respostas, um ano após o assassinato das jovens, no caso que ficou conhecido como o “estupro coletivo” da cidade de Queimadas, no Agreste paraibano. O crime completa um ano hoje e o sentimento das famílias das vítimas é de saudade e dor.

Priscila Domingos, irmã de Michele, relata que a vida de todos os familiares mudou completamente desde o dia 12 de fevereiro do ano passado. Ela frisa que a dor pela perda da jovem não diminuiu e que, passados 12 meses do fato, todos ainda aguardam que a justiça seja feita por completo. “Continuamos nossa luta, até que o mentor de toda essa barbárie seja condenado e pegue a pena máxima”, diz.

Ainda tentando voltar a ter uma vida normal, apesar da ausência da irmã, Priscila conta que ninguém consegue mais fazer as mesmas coisas sem lembrar do quanto o ser humano é capaz de cometer atrocidades. “Para o resto de nossas vidas, tudo mudou, e não conseguimos mais deixar de sentir medo e desconfiar de todos.

Diante de tudo o que aconteceu, a gente passou a viver amedrontado, sem confiar em mais ninguém”, enfatiza.

A mesma realidade vive a família de Isabela. Isânia Frazão, irmã da vítima, destaca que 2012 foi um ano de muita tristeza, marcado pela angústia, que só será amenizada quando todo o processo for encerrado, com o julgamento de Eduardo dos Santos, o único envolvido no caso que ainda não foi a julgamento e considerado o mentor de toda a ação criminosa. “Aquele é um dia que a gente não quer lembrar, mas que não temos como esquecer”, comenta.

“No dia de hoje a gente revive aquele momento terrível e a única coisa que podemos fazer é rezar pelas almas delas. Uma parte da justiça foi feita, mas ainda falta o julgamento do último envolvido e o que queremos é que se concretize a condenação dele, que ele pegue pena máxima, de forma que esta punição seja exemplar e que ajude a sociedade a refletir sobre o valor da vida”, ressalta Isânia.

Michele Domingos, de 29 anos, e Isabela Frazão, de 27 anos, foram assassinadas cruelmente após terem sido vítimas de estupro, na madrugada de 12 de fevereiro de 2012. Elas estavam em uma festa de aniversário no município de Queimadas, quando dez homens encapuzados invadiram o local e estupraram todas as mulheres que estavam na festa.

As mortes teriam acontecido porque as vítimas reconheceram os acusados. Isabela foi morta com quatro tiros em uma rua central da cidade e Michele assassinada com três tiros na estrada para Campina Grande.

Seis réus do caso foram condenados pela juíza Flávia Baptista Rocha e cumprem pena no Presídio de Segurança Máxima PB1, em João Pessoa. Luciano dos Santos pegou pena de 44 anos de reclusão; Fernando de França e Jacó Sousa foram condenados a 30 anos de prisão; Luan Barbosa e José Jardel vão cumprir 27 anos de reclusão e Diego Domingues, 26 anos e seis meses. De acordo com a juíza, a diferenciação nas penas se deve à conduta criminosa imputada a cada um dos autores. Três adolescentes que também participaram dos crimes já foram julgados e cumprem medidas socioeducativas em Lagoa Seca. 


Com JP Online 

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