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11 de mar. de 2013

Conheça o roteiro de votação e o perfil dos cardeais no Vaticano

Nesta segunda-feira (11) foi a última reunião preparatória para o conclave. Os 115 cardeais discutiram questões financeiras do Vaticano. Os correspondentes Ilze Scamparini e Maurizio Della Costanza mostram o perfil destes cardeais.
Na cidade do Vaticano, no ambiente aparentemente fraterno da última reunião pré-conclave, a incerteza ainda parece dominar grande parte dos 115 cardeais eleitores. O perfil do futuro papa foi novamente discutido e idealizado, mas para pelo menos 50 deles o pontífice ainda não teria um rosto.
Nesta terça-feira (12) muito cedo, os cardeais da Igreja entrarão em clausura. Da Casa Santa Marta pegarão um ônibus e seguirão até a Basílica de São Pedro para a missa que abre o conclave. De lá, seguem em procissão até o prédio da Capela Sistina. Sobem de elevador, caminham por um longo corredor até chegar ao lugar da votação, onde já está tudo preparado para a escolha do novo papa.
Os 115 cardeais farão o juramento de sigilo. O voto é escrito à mão e a orientação é a de que eles disfarcem a letra. O voto é dobrado, posto sobre uma bandeja de prata e então cai dentro de uma grande taça. Depois, os votos são contados. Se nenhum candidato tiver obtido dois terços, as cédulas serão queimadas com palha úmida e a fumaça será preta.
Novas votações ocorrerão até que o novo papa seja eleito. Quando isso acontecer, o vice-decano dos cardeais perguntará se ele aceita o cargo e o novo papa escolherá o nome que irá usar. Da chaminé, então, sairá a fumaça branca. Uma hora depois, o papa será anunciado à multidão em latim: “habemus papam”, que significa “temos papa”.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, confundiu os jornalistas ao afirmar que o conclave é soberano e, se quiser, pode nem votar nesta terça, mas disse que a fumaça, provavelmente preta, é esperada até as 20h, hora local; 16h em Brasília.
O colégio eleitoral que irá escolher o papa é definido como um grupo de conservadores criativos, com ideias inovadoras de um lado e antirreformistas de outro. A maioria dos cardeais foi criada por Bento XVI e tem uma idade media entre 70 e 72 anos, e são fortemente concentrados em um único continente.
Mais da metade dos cardeais são europeus, sendo 28 italianos. A América Latina tem 19 cardeais, sendo cinco brasileiros. A América do Norte tem 14 cardeais, 11 dos Estados Unidos.
O vaticanista Giacomo Galeazzi lamenta que a igreja continue com a cabeça no ocidente e o corpo nos outros continentes, já que cresceu na Ásia, na África e na América Latina.
“Um colégio um pouco conformista”, afirma Marco Politi, vaticanista de Il Fatto Quotidiano. Ninguém queria contradizer o Papa, mas depois da renúncia, existe a consciência de que é preciso virar a página. Agora, os cardeais procuram um nome que consiga abrir o diálogo da Igreja com o mundo moderno. Marco Politi conclui que Dom Odilo Scherer, que guia uma diocese numa metrópole de 11 milhões, poderia ser capaz desse diálogo.


Jornal Nacional


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