EFE:
EUA - O semelhança física entre o personagem satã da série de TV The Bible,
interpretado pelo ator marroquino Mohamen Mehdi Ouazanni, e o
presidente dos EUA, Barack Obama, gerou uma grande polêmica no
país, nesta segunda-feira (18) no país, segundo a qual algumas pessoas
passaram a questionar se a coincidência não poderia também esconder uma
suposta mensagem política.
A discussão em torno da semelhança física entre satã e
Obama foi repercutida nas redes sociais pelo comentarista conservador
cristão Glenn Beck, que, no domingo (17), perguntou aos seus mais de 640
mil seguidores do Twitter se o personagem da série do History Channel era como "esse tipo", em alusão ao presidente dos EUA.
Junto com a mensagem, Beck também postou uma imagem do
personagem interpretado por Ouzanni - encapuzado e com semblante de
seriedade -, reproduzida na imprensa local e comparada com outras fotos
de Obama.
Ouzanni já havia participado de outras séries de conteúdo religioso antes de The Bible, como Bíblia Sagrada - Davi, Jeremiah, No Começo e Os Dez Mandamentos.
O History Channel ainda não se pronunciou em relação à
polêmica, que certamente despertará mais interesse na série. Com
apenas dez capítulos, The Bible se transformou rapidamente em grande
êxito nos EUA - sua estréia, no início do mês, registrou audiência de 13
milhões de espectadores.
De acordo com o site The Hollywood Reporter, a
série conta com produtores que contribuíram financeiramente na campanha
presidencial de Obama de 2008, assim como na Convenção Nacional
Democrata de 2009 e em outros candidatos do mesmo partido.
Mas não é a primeira vez que uma série de televisão se vê envolvida em uma polêmica deste tipo. No ano passado, os criadores de Game of Thrones tiveram
de pedir desculpas pela utilização indevida de cabeças similares à do
ex-presidente George W. Bush em sequências de pessoas decapitadas.
Na ocasião, David Benioff e D.B. Weiss admitiram ter usado um modelo de rosto similar ao de Bush por motivos de orçamento.
"A cabeça de George Bush aparece em algumas cenas. Não
foi uma escolha e não se trata de uma mensagem de conteúdo político, já
que tivemos que usar todas as cabeças que tínhamos ao nosso alcance",
justificaram.
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