Nota pública da ASA em resposta à reportagem do Jornal O Globo.
A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA Brasil), rede que congrega mais de três mil organizações da região Nordeste e do Norte de Minas Gerais, vem a público esclarecer fatos publicados em matéria do jornal O Globo, intitulada “Em 10 anos, programa de cisternas fez menos da metade do que prometeu”, veiculada no dia 14 de abril de 2013, que afirma: “foi justamente a inconstância dos repasses públicos que causou atraso no P1MC.”
É fato que no seu escopo original, (realizado) idealizado em 1999, o Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido: Um Milhão de Cisternas Rurais (P1MC), fez um cronograma no qual todas as cisternas estariam construídas num prazo de 5 anos, a partir do início do projeto. No entanto, como afirmou a coordenadora da ASA, Valquíria Lima, em entrevista por e-mail à repórter Letícia Lins, do jornal O Globo, “o P1MC é uma ação que precisa da participação popular e a estimula através da mobilização social. Hoje, atingimos quase a totalidade dos municípios do Semiárido e, para executarmos o programa nessa capilaridade de cobertura, precisamos de mais tempo para ampliar, formar e capacitar a rede de organizações sociais que formam a ASA. Desde 2000, também precisamos garantir que a nossa proposta – de construção das tecnologias de convivência com a região – tivesse os recursos garantidos dentro do orçamento da União. Na época em que pensamos o P1MC não tínhamos clareza de todas essas questões que vão se delineando ao passo que caminhamos, por isso a meta de cinco anos precisou ser ajustada de acordo com as realidades locais e do próprio programa.”
Ressaltamos ainda que a assessoria de comunicação da ASA cumpriu com a sua função dando subsídios à repórter Letícia Lins com dados sobre a implementação de tecnologias sociais desenvolvidas pela ASA em parceria com o governo federal e entidades privadas, indicando experiências exitosas de famílias de agricultores e agricultoras na convivência com o Semiárido, para visitas de campo da repórter em Pernambuco, e no agendamento de entrevista com a coordenadora executiva da ASA Minas, Valquíria Lima. Mas, é importante destacar que em nenhum momento qualquer representante da ASA citou frases como “morosidade no repasse dos recursos públicos” ou “inconstância dos repasses públicos” e “atrasos”.
Em nossa percepção, as informações dispostas pelo jornal O Globo prestam um desserviço à população e deturpam a imagem de uma Rede que vem desenvolvendo um trabalho sério e respeitado há mais de 12 anos no País.
(Com Ascom ASA - Imagem: Internet)
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