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25 de abr. de 2013

Chuvas alagam ruas da Capital e do Sertão; água invade casas de população carente em Sousa

A Agência Estadual de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) registrou chuvas nesta quarta-feira (24) em 80 municípios de todas as regiões da Paraíba, inclusive no Sertão. Mas elas foram fracas e abaixo da média, não modificando o cenário de seca.

Em João Pessoa, uma chuva de apenas 24,6 milímetros foi suficiente para alagar ruas e derrubar uma árvore no bairro do Bessa. O muro de uma casa desabou na avenida Beira Rio e feriu uma idosa de 65 anos, que foi socorrida para o Hospital de Emergência e Trauma da Capital Além disso, um açude pequeno no Sertão começou a sangrar na última terça-feira. A previsão é que continue chovendo nesta quinta (25) em algumas regiões do Estado, mas abaixo da média.

Na manhã desta quarta, um muro de uma residência da avenida Beira Rio, na Capital, desabou. De acordo com o coordenador da Defesa Civil da Capital, Noé Estrela, era uma construção numa encosta. “Era um muro que estava sendo feito e não colocaram coluna e nem amarração. Assim a água foi empossando, por falta de drenagem, e aconteceu o desabamento”, afirmou, acrescentando que uma idosa de 65 anos, que estava lavando roupas no momento do acidente, teve ferimentos leves e foi levada para o Trauma.

Conforme o boletim da unidade de saúde, Maria Helena Carvalho das Neves, passou por procedimentos médicos de emergência e seguia internada em observação até o início da tarde. Outras áreas, 31 comunidades de risco de João Pessoa, não registraram chamada. A Defesa Civil também registrou a queda de uma árvore no condomínio Val Paraíso, no bairro do Bessa, na noite da última terça-feira.

Ruas alagadas dificultam trânsito
Quando chove, o problema é sempre o mesmo no cruzamento das ruas 1º de Maio com Floriano Peixoto, no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa. Segundo o morador José Henrique dos Santos, 59 anos, há mais de 10 anos, uma galeria está destampada e consequentemente, o lixo se acumula e a água da chuva fica acumulada, impedindo a passagem dos pedestres. “Falta um ralo nessa galeria. Já vieram várias secretarias, mas até agora não resolveu nada. Toda fez que começa a chover ocorre essa situação”, revelou.

Outro ponto que também alaga é o final da Rua Walfredo Macedo Brandão, a principal rua do bairro dos Bancários. Ontem pela manhã, algumas pessoas que precisavam pegar o coletivo se arriscavam a ficar na parada de ônibus como foi o caso do estudante Leandro da Silva, 23 anos. “Basta chover um pouquinho que essa rua fica toda inundada. Só fico imaginando quando chover forte. Ninguém vai conseguir passar”, comentou. Já a dona de casa Erotide Travassos, 63 anos, teve que enfrentar passando pela calçada sem pavimentação, apenas lama.

Déficit
De acordo com o meteorologista do Inmet, Ednaldo Corrêa de Araújo, entre às 9h da terça-feira até as 9h de ontem, João Pessoa registrou 24.6 milímetros de chuva. “A quantidade de chuva do mês de abril está abaixo da média em várias cidades da Paraíba como Areia, Campina Grande, Monteiro São Gonçalo e Patos. Em João Pessoa choveu até agora 115 mm, quando a média para o mês é de 327 mm”, informou, destacando que o quadro de chuvas para o Estado deve continuar abaixo da média. Já a temperatura continua normal e só deve declinar dois ou três graus na segunda quinzena de junho até o mês de agosto.

De acordo a meteorologista da Aesa, Carmem Becker, deve continuar chovendo a qualquer hora do dia, principalmente no Litoral, Brejo e Agreste. “Já no Sertão terá chuvas isoladas no final do dia”, afirmou.

Açude transborda no Cariri
O açude Cafundó, no município de Serra Branca, no Sertão, sangrou na última terça-feira. O gerente de Bacias Hidrográficas da Aesa, Isnaldo Costa, explicou que o açude Cafundó é um reservatório de pequenas proporções que abastece apenas o município de Serra Grande. “O Cafundó é um açude pequeno, mas o fato de estar sangrando é importante para os moradores de Serra Grande, porque ele abastece a cidade. Mas no geral as chuvas que temos registrado são chuvas fracas, insuficientes para aporte hídrico significativo, vamos aguardar para ver como as chuvas se comportam até o final de semana”, explicou.

Oito pontos alagados em CG
A chuva de 27,6 mm registrada na madrugada de ontem pela Aesa foi suficiente para alagar oito pontos em Campina Grande. A cidade possui 26 áreas de risco, 18 pontos críticos de alagamento, segundo um mapeamento inicial da Defesa Civil municipal. Atualmente 600 famílias vivem em áreas de risco.

Na manhã de ontem, equipes de monitoramento fizeram visitas na ‘Vila dos Teimosos’ e ‘Morro do Urubu’, uma comunidade do Serrotão. As ações foram acompanhadas pelo Secretário de Obras do Município André Agra, que informou que a prefeitura irá criar programas habitacionais para a retirada de famílias das áreas de risco. “Essas pessoas precisam procurar a Secretaria de Assistência Social (Semas) para realizar um cadastro”, disse.

Entre os pontos considerados vulneráveis e que apresentam risco de alagamento, está a Feira Central da cidade. “É uma área que tem muitos prédios antigos, marquises com risco de desabamento, um problema sério de mobilidade urbana e acessibilidade. Temos riscos de incêndios também naquela localidade”, informou o coordenador da Defesa Civil de Campina. Além disso, dois pontos de inundação são monitorados pelo órgão na cidade.

“O Riacho das Piabas e imediações do Açude de Bodocongó apresentam risco de inundação por causa dos pequenos açudes”, disse.

Sertão
 Sousa registrou 105 mm de chuvas com as precipitações da madrugada desta quinta-feira (25), índice suficiente para alagar alguns bairros da cidade.

O Escritório Regional da Emater em Sousa divulgou os índices pluviométricos das chuvas caídas na madrugada desta quinta-feira (25) em algumas cidades sertaneja.

- Sousa – 71,0mm

- Lastro – 37,9mm

- Poço Dantas – 59,4mm

- Santa Cruz – 6,1mm

- São Francisco – 16,0

- Vieirópolis – 33,4mm

- Aparecida – 105,0mm

- Uiraúna – 44,6mm
(Portal Correio, Jornal da Correio e Diário do Sertão)

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