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Outro assunto repassado aos produtores foi a forma de produzir o fruto sem agressão ao meio ambiente, minimizando o uso de agrotóxico, com um novo sistema de poda e de colheita, onde se aproveita não só a castanha como também o pedúnculo (fruto), geralmente desperdiçado pelos agricultores. O pesquisador Edvaldo Galdino mostrou aos produtores todas as etapas de produção do sistema integrado, que resulta em alimentos seguros para o consumo humano com custos bem abaixo do esperado.
De acordo com o presidente da Emepa, Manoel Duré, as tecnologias desenvolvidas pela empresa precisam ir ao campo “porque não adianta nosso trabalho ficar encalhado nas prateleiras; temos que produzir para o pequeno produtor para minimizar os seus problemas, como é o caso daqui da região de Maturéia, onde a produção do caju vem diminuindo a cada ano por conta da falta de um manejo adequado”.
O Dia de Campo reuniu cerca de 120 produtores, técnicos, prefeitos de municípios vizinhos, o agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, Genival Júnior, o representante da Emater Regional, Hermes Maia, o extensionista Hildenér Lucena,entre outras pessoas.
O prefeito do município de Maturéia, Daniel Dantas Wanderley, declarou que o evento vem ao encontro dos produtores, atendendo suas necessidades mais urgentes. “Precisamos de mais eventos dessa natureza e de mais incentivo para o produtor, principalmente nessa fase de estiagem quando quase nada se colhe no campo”, afirmou, agradecendo aos parceiros (Emepa e Emater). Ele disse que a cidade vai estar “sempre de portas abertas para esses eventos porque perdemos muito de nossa produção, mas não é motivo para desanimar”.
Para o prefeito de Teixeira, Edmilson Alves dos Reis, o Dia de Campo representou o pontapé inicial para um processo mais moderno de produção na fruticultura, “porque aqui nós temos não só o caju, mas também outras frutas como a pinha, o umbu, a acerola e a manga”.
O produtor José Batista Neto, proprietário do Sítio São João, disse que os seis hectares de caju da variedade CCP-76 que ele plantou já começam a produzir, mesmo com a falta de chuvas. Ele conduziu alguns produtores para ver in loco toda a plantação em fase de floração.
O presidente da Associação Comunitária Mãe da Lua, João Severino Pedro, também participou do evento e disse que aprendeu muito com os pesquisadores e técnicos que ministraram os cursos. “Aqui é como se fosse uma escola para a gente aprender a plantar. Aprendi muito nesse encontro. Já fui aconselhado a não usar veneno para combater lagartas e agora já sei utilizar o inseticida orgânico”, comentou.
A produção integrada é um sistema de produção de alta qualidade baseado na sustentabilidade, com base em práticas que contribuem para o desenvolvimento humano, levando em conta a segurança do trabalhador, a qualidade de vida dos produtores, a conservação do meio ambiente, e sanidade e o bem-estar dos animais.
(Informações do Secom)
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