Desterro1:
Irembé Potiguara, 26 anos, e Rita de Cássia, 17, índias potiguara, nasceram respectivamente nas aldeias Forte e Caieira, mas suas raízes estão na aldeia São Francisco, no município de Baía da Traição, Litoral Norte paraibano. Nesta sexta-feira (19), Dia do Índio, as duas indígenas recepcionavam visitantes, dançavam o toré e falavam sobre a luta do povo potiguar em manter viva sua cultura, sua língua, o tupi.



Na contracapa do livro Irembé Potiguara escreveu: "Com este livro desejamos mostrar a verdadeira face do nosso povo, rompendo com a imagem equivocada que muitas pessoas têm sobre os povos indígenas. Esperamos que esse trabalho colabore para que se estabeleça um diálogo sobre igualdade e respeito às diferenças".
O livro foi escrito por 19 índios e índias. As fotografias são de autoria dos próprios indígenas que tiveram a orientação da ONG Thydêwá. O livro conta histórias do cotidiano dos índios e o Tupi é um dos textos escritos por Isaias Potiguara. Os índios também tratam sobre a formatura indígena. Poran Potiguara escreveu o texto Toré Potiguara. As parteiras e a reza também são registradas na obra.
União - A índia Rita de Cássia, 17 anos, participa do movimento indígena desde os 11 anos de idade. Ela integra a ONG Organização Jovens Indígenas Potiguara da Paraíba (OJIPB) e destacou a união do povo potiguara, um dos motivos do seu fortalecimento ao longo dos séculos. Com lágrimas nos olhos, a jovem expressou sua emoção: “O sentimento que tenho em ser potiguara é tão puro que é igual a uma lágrima”. Ela é estudante de Pedagogia em faculdade particular.
(Informações do Secom)
Espalhe esta matéria para seus amigos no facebook, twitter ou orkut! @Desterro_1 +Dário Cardoso
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário. Sua opinião é muito importante para o blog.