A polícia acredita que a quadrilha que matou a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, tenha praticado ao menos outros dois ataques a consultórios odontológicos desde o final do ano passado. Terror psicológico foi o método usado pelos criminosos para arrancar dinheiro das vítimas. Em um dos casos, ocorrido no Parque Bristol, Zona Sul da capital, no último dia 18, um dos bandidos exigiu uma seringa e mostrou um isqueiro à profissional. Anteontem, o bando foi além: ateou fogo em Cinthya – ela morreu em cinco minutos.
A polícia tem três suspeitos. Um deles foi indiciado ontem: trata-se de Jonatas Cassiano Araujo, 21, morador de São Bernardo e ex-funcionário de uma empresa de informática – Araújo está desempregado há cerca de um mês. É ele que, segundo a polícia, aparece nas imagens do circuito interno de uma loja de conveniência sacando os R$ 30 que Cinthya tinha na conta. A mãe de Araujo foi à delegacia e confirmou ser o seu filho que aparece no vídeo. Ela disse que o rapaz pegou o carro dela, um Audi A3 preto, na quinta-feira pela manhã e voltou à tarde. O crime foi às 13h. O veículo foi periciado. Os investigadores suspeitam que Araujo tenha lavado o carro antes de devolvê-lo à mãe. Uma equipe deve procurar, na manhã de hoje, o lava rápido por onde o carro teria passado.
detido/ Jonatas não tem antecedentes criminais. Em dezembro, chegou a ser detido para averiguação por causa de um roubo, também em São Bernardo, mas a vítima não o reconheceu. O crime teria também sido praticado com o carro da mãe dele – a placa foi anotada. Ontem, os policiais ainda encontraram uma outra ligação do rapaz com ataques a consultórios: o carro da dentista que havia sido ameaçada com a seringa foi achado no condomínio onde o suspeito mora. O dono da vaga afirmou que o rapaz havia pedido permissão a ele para deixar o veículo ali.
A polícia não divulgou o nome dos outros suspeitos. Segundo o delegado Roberto Menezes, do 2 DP, ainda não há provas fortes contra eles. “É questão de honra para a polícia deter esses criminosos”, disse o delegado geral, Maurício Blazeck.
ENTERRO /Cinthya foi sepultada ontem no cemitério da Vila Euclides. “Oro todos os dias”, disse Risoleide de Souza, de 71 anos, mãe da dentista. “Quem planta colhe. Um dia eles (os criminosos) vão colher o que plantaram.”
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