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20 de mai. de 2013

Atleta paraibano se destaca no Goalball, esporte em que o Brasil é potência

Desterro1:
Superação, vencer limites. Essas palavras descrevem o espírito do medalhista paralímpico José Roberto Ferreira de Oliveira. Roberto, como gosta de ser chamado, leva uma vida normal ou quase normal, afinal quantos paraibanos trazem no peito a honra de uma medalha olímpica?
O atleta recém-casado também é professor de história e há anos se dedica ao Goalball, esporte que trouxe prata para o Brasil nas Paralimpíadas de Londres, em 2012. ricanos de Guadalajara, no México, o atleta foi um dos responsáveis por conquistar a medalha de ouro ao bater os favoritos Estados Unidos na decisão. Mas antes de chegar tão longe, esse paraibano teve que enfrentar várias dificuldades.
Nascido em Lagoa Seca, ele é o quinto de sete irmãos. O terceiro que nasceu cego. Ainda jovem procurou o Instituto do Cegos, em João Pessoa, seguindo um conselho do avô, também cego. “Ele disse para colocarem a gente pra estudar, pois era a melhor coisa que poderiam nos dar. Os pais dele não haviam permitido e ele não queria que a história se repetisse conosco”, relembrou.
O Instituto dos Cegos da Paraíba foi criado na década de 1950. O local foi responsável pela escolarização e inclusão no mercado de trabalho de centenas de pessoas com deficiência visual. Roberto é mais um exemplo dessa história. Foi entre uma aula e outra de educação física que conheceu o Goalball, aos 14 anos, desde então não parou mais.
Hoje, aos 31 anos, traz na memória o orgulho de ter disputado as Paralimpíadas pela seleção brasileira. “Não imaginava mais que pudesse ser convocado. Fui pego de surpresa. Fiquei muito feliz”.
Atualmente, ele atua pela Associação Paraibana de Cegos (Apace), organização não-governamental que depende de voluntários para realizar os trabalhos voltados para pessoas com deficiência.
Mas, para chegar tão longe, foi preciso apoio de mais uma instituição. A Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência (Funad), do Governo do Estado, incentiva a prática esportiva de diferentes formas.
Uma delas permite que Roberto participe de treinamentos nas fases de preparação para os torneios. “Nós treinamos no pátio da Funad. O espaço é cedido para a gente treinar quando precisa”, informou o atleta.
A fundação apoia vários para-atletas. São modalidades que vão desde o Atletismo ao Futebol de 5, este disputado apenas por deficientes visuais. Além do apoio financeiro para a compra de passagens a Funad faz a intermediação com o Comitê Paralímpico Brasileiro para acomodações.
E um dos projetos que será tirado do papel ainda este ano vai influenciar diretamente a equipe de Goalball. Trata-se da construção de um ginásio poliesportivo, 100% adaptado para suprir as carências dos portadores de necessidades especiais. A construção está em processo de licitação e foi avaliada em cerca de R$ 1,6 milhão.
O Goalball
A modalidade foi criada durante a Segunda Guerra Mundial por alemães e austríacos como uma terapia para os soldados feridos em combate. São três atletas de cada lado da quadra, que mede 9m x 18m.
O Goalball chegou à Paraíba em 1993, quando professor de Educação Física Dailton Freitas, foi a São Paulo e conheceu a modalidade em um torneio. No ano seguinte, a Paraíba participou pela primeira vez de uma competição oficial. Desde então, o esporte cresceu e atualmente o Estado conta com seis equipes regulares, sendo três masculinas e três femininas.
(Informaçoes: Secom)

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