Desterro1:
A paraibana, nascida em Cabedelo, foi presa duas vezes por agentes da ditadura militar. Teve seus direitos políticos cassados por dez anos e viveu na clandestinidade, tendo que mudar de identidade e de endereço várias vezes. O depoimento foi gravado e vai ser disponibilizado à Comissão Nacional da Verdade (CNV).
O depoimento contou com a participação de estudantes, professores, e da secretária de Estado da Comunicação Institucional, Estela Bezerra. Os trabalhos foram conduzidos pelo presidente da Comissão Estadual da Verdade, professor Paulo Giovane Nunes. Após o depoimento, a deputada Jô Moraes respondeu às perguntas dos integrantes da Comissão Estadual e de algumas pessoas que participaram da audiência.
Jô Moraes foi presa, pela primeira vez, durante o Congresso da União Nacional dos Estudantes (UNE), em São Paulo, junto com 800 jovens que tentavam realizar o evento sem a permissão dos militares. A segunda prisão aconteceu no Recife, quando distribuiu panfletos contra o Ato Institucional número 5, o AI-5, que cerceava a liberdade política.
Em 1972, Jô Moraes ingressou no Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Atuou nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, na organização do partido. Em Minas Gerais foi vereadora, deputada estadual e é deputada federal pelo estado, desde 2006, tendo sido reeleita em 2010. Integra várias comissões na Câmara dos Deputados.
Com Secom
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