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16 de ago. de 2013

Dia de Festa

Por AnaOntem foi dia de festa, de comemoração, de atualizar o status… Fui chupada de um jeito maravilhoso, o que, acreditem, acontece a mesma quantidade de vezes que um carro breca para deixar que você atravesse a rua sem sobressaltos.

Ele desceu bem aos pouquinhos até meu quadril, lambendo minhas coxas, a virilha, se aproximando daquele ponto com pulso próprio. Ao chegar lá, sua língua começou a dirigir os movimentos de meu corpo molhado, propiciando rápidos e rítmicos golpinhos com ela. Circundou meu clitóris com maciez, me beijou os lábios, chupando-os de baixo para cima. Enfiou um dedo, depois outro, e outro… Suas mãos e sua boca jogavam a mesma partida, corriam na mesma velocidade, e ele estava amando assistir ao jogo tanto como eu.

Então, eu penso: como é difícil chupar uma mulher.

Há muitos anos que um amigo, que já na época presumia ter comido mais de cem mulheres, me falou que o truque de chupar bem um homem estava na combinação equilibrada das mãos e da boca. Muita mão e pouca língua não é tão bom, língua sem tato também vale pouco. É a mesma coisa na mulher. Mas ele não sabia colocar na prática sua própria teoria.
Comer uma mulher não é só passar a língua. Tudo bem que sempre é gostoso sentir o calor do parceiro lambendo sua parte mais íntima, mas esquecer que chupar é uma arte multidisciplinar torna a experiência, que deveria ser maravilhosa, em burocracia. Se for para fazer isso, de verdade, nem se abale a tentar.

Há caras que mordem, que se dedicam para que nosso clitóris seja o protagonista da festa, ignorando o milhão de terminações nervosas que ele tem e como pode ser insuportável o contato direto na hora errada. Há quem lamba aquilo com a pontinha, como se fosse um sorvete de sapoti, e há, muitos, a maioria, que esquecem o poder orgásmico das mãos.


Vejam bem, não é uma crítica! Eu sei como é difícil. Mesmo.

A primeira vez que encarei o sexo de uma mulher senti toda minha própria complexidade esmagando as costas.
Quando me vi na cadeira daquela piscina, de joelhos, em frente ao corpo deitado -e entregue- dela, me lembrei muito das cenas que via em Playboys do começo dos anos 80.
 
Eu era apenas uma criança que não devia alcançar a última prateleira do banheiro em que meu pai escondia aquela perversão, mas eu já gostava de me masturbar… Aquelas imagens de casais lésbicos na piscina, que ainda aparecem nas minhas fantasias, alimentaram minha criatividade sexual durante anos.

Bom, vinte e tantos anos depois, lá estava eu sem saber muito bem o que fazer com aquelas pregas rosas, lindas, depiladas, cheirosas. Chupei, toquei e deixei meu instinto de mulher comandar tudo aquilo que fazia ela se agitar. Mas nunca soube se eu passei no teste. Ela quis repetir tempos depois, e então foi ela quem me chupou. Foi bom. A imagem de seus cabelos se mexendo entre as minhas pernas se tornou novo ícone do meu imaginário sexual.

Nenhuma das duas, porém, revelou se fomos melhores que os homens. O que me parece indicar que não.

É por isso que, quando surge alguém como ele, que faz do meu dia uma festa, eu confesso minha admiração. E penso como eu mesma não seria capaz de satisfazer uma mulher de tal forma. Porque, como o tópico diz, cada uma de nós é tão diferente da outra. E cada qual, certeza, mais exigente.

Crédito imagem: merlinseroticmuses.tumblr.com

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