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15 de ago. de 2013

Governo discute manutenção de carga de coque verde no Porto de Cabedelo

Desterro1:
O Governo do Estado, por meio da Companhia Docas da Paraíba, participou, na noite de terça-feira (13), de uma sessão especial na Câmara de Vereadores de Cabedelo. A permanência e a importância do coque verde de petróleo, uma das principais cargas do Porto de Cabedelo, foram os principais assuntos da sessão. O objetivo foi esclarecer aos trabalhadores portuários e à população em geral que o produto não oferece risco para o ser humano e o meio ambiente, além de explicar a utilização, o transporte e o manuseio do produto.

“Há uma crítica muito subjetiva sobre o coque verde. Irresponsavelmente, são espalhados boatos de que o coque é um produto cancerígeno. Então, essa reunião tem o objetivo de realizar uma consulta popular e prestar esclarecimentos científicos a fim de desmistificar esses boatos”, disse o presidente da Companhia Docas da Paraíba, Wilbur Jacome.

O coque verde substitui o coque siderúrgico como combustível dos processos produtivos. É mais barato e tem menos impacto ambiental. O produto é obtido nas refinarias a partir do craqueamento e carbonização de óleos residuais. Além do baixo custo de aquisição, o produto apresenta características positivas como elevado poder calórico e reduzido teor de cinzas. O coque é utilizado hoje principalmente na indústria do cimento.

O presidente da Companhia Docas da Paraíba destacou ainda a importância e a representatividade da circulação dessa carga para o Porto. “As cargas do coque verde representam 25% da movimentação do Porto, gerando cerca de R$ 1 milhão por cada navio que atraca, sendo cerca de 12 navios por ano, daí já são pelo menos R$ 12 milhões só de ICMS. A movimentação desse insumo proporciona a geração de pelo menos 500 empregos diretos. Hoje, o coque verde é tão importante quanto a movimentação de combustível”, explicou Wilbur.

A reunião contou com a participação do médico Anthony Wong, especialista em drogas e toxicologia. Segundo ele, o coque verde não oferece qualquer dano à saúde da população nem dos operários. “Muitos falam que o produto é venenoso e faz mal à saúde, porém, estudos mostram que não há evidências de problemas pulmonares, cânceres ou outros efeitos crônicos. Os estudos mostram ainda que não foram observados efeitos cancerígenos em qualquer dose à exposição durante toda a vida. Ou seja, pessoas que trabalham com o coque há mais de 20 anos não tiveram nenhum sintoma de câncer, portanto, é mentira afirmar que o coque causa câncer”, destacou. 

O presidente do Sindicato dos Conferentes, Ricardo Tabosa, externou a opinião dos trabalhadores acerca do tema. “Não temos nenhuma dúvida que podemos trabalhar com essa carga sem causar nenhum dano à nossa saúde. Nós, trabalhadores, seríamos os primeiros a negar a movimentação do coque, caso nos fizesse mal. Não somos contra, temos a convicção que a carga não é nociva. Trabalhamos há 15 anos e não existe nenhum caso de trabalhadores com problemas de saúde derivados dessa atividade. Essa reunião foi necessária para esclarecer definitivamente todos os boatos e ter a certeza que com o coque Cabedelo cresce”, finalizou.  
Com Secom

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