Desterro1:
O presidente da Companhia Docas da Paraíba destacou ainda a importância e a representatividade da circulação dessa carga para o Porto. “As cargas do coque verde representam 25% da movimentação do Porto, gerando cerca de R$ 1 milhão por cada navio que atraca, sendo cerca de 12 navios por ano, daí já são pelo menos R$ 12 milhões só de ICMS. A movimentação desse insumo proporciona a geração de pelo menos 500 empregos diretos. Hoje, o coque verde é tão importante quanto a movimentação de combustível”, explicou Wilbur.
A reunião contou com a participação do médico Anthony Wong, especialista em drogas e toxicologia. Segundo ele, o coque verde não oferece qualquer dano à saúde da população nem dos operários. “Muitos falam que o produto é venenoso e faz mal à saúde, porém, estudos mostram que não há evidências de problemas pulmonares, cânceres ou outros efeitos crônicos. Os estudos mostram ainda que não foram observados efeitos cancerígenos em qualquer dose à exposição durante toda a vida. Ou seja, pessoas que trabalham com o coque há mais de 20 anos não tiveram nenhum sintoma de câncer, portanto, é mentira afirmar que o coque causa câncer”, destacou.
O presidente do Sindicato dos Conferentes, Ricardo Tabosa, externou a opinião dos trabalhadores acerca do tema. “Não temos nenhuma dúvida que podemos trabalhar com essa carga sem causar nenhum dano à nossa saúde. Nós, trabalhadores, seríamos os primeiros a negar a movimentação do coque, caso nos fizesse mal. Não somos contra, temos a convicção que a carga não é nociva. Trabalhamos há 15 anos e não existe nenhum caso de trabalhadores com problemas de saúde derivados dessa atividade. Essa reunião foi necessária para esclarecer definitivamente todos os boatos e ter a certeza que com o coque Cabedelo cresce”, finalizou.
Com Secom
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