A petroleira OGX exige que o empresário Eike Batista coloque até US$ 1 bilhão da empresa, conforme havia sido acordado, segundo comunicado da empresa ao mercado, divulgado nesta sexta-feira (6).
ChChairman do grupo EBX, Eike Batista, comparece a conferência econômica em Bervelly Hills, na Califórnia.
Eike vai subscrever - o que equivale a se comprometer com a compra - novas ações ordinárias de emissão da companhia ao preço de exercício de R$ 6,30 por papel. Nesta sexta, por volta das 12h40, as ações valiam R$ 0,50, com a alta de 21,95%.
Pelo comunicado, a empresa pede o desembolso imediato de US$ 100 milhões "e o saldo de forma modulada diante da necessidade de caixa adicional pela companhia, conforme determinação de sua administração".
A empresa disse ainda que a diretoria proporá uma reunião extraordinária do conselho de administração para convocar a assembleia geral para aprovar o imediato aumento de capital social de US$ 100 milhões.
O mercado vê dificuldade para Eike colocar à disposição da empresa a opção de US$ 1 bilhão, acordado em outubro do ano passado por meio da exigência da subscrição de ações da companhia até o limite máximo deste valor. Na prática, o direito permite que a companhia exija de Eike o aporte desse valor na empresa.
A opção poderá ser exercida pela OGX a qualquer momento até 30 de abril de 2014, conforme necessidades de capital da OGX e ausência de alternativas mais favoráveis, condições que serão determinadas pela maioria dos membros independentes do Conselho de Administração.
Na época, Eike disse que a opção concedida era um sinal de confiança nos ativos da companhia, "bem como nas novas oportunidades que o setor de óleo e gás oferece à OGX".
As duas agências de risco que rebaixaram a nota de risco da empresa apontaram a dificuldade da realização deste aporte entre os motivos do rebaixamento.
G1
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