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3 de out. de 2013

Comércio já sente efeitos da greve e apela para retorno dos bancários ao trabalho

Quatorze dias depois do início da greve dos bancários na Paraíba, o comércio sente os efeitos. Através de nona publicada pela Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), na manhã desta quarta-feira (02), a classe empresarial fez um apelo para o retorno dos bancários ao trabalho. Segundo a CDL, a paralisação impede que o comércio honre seus compromissos financeiros com fornecedores e trabalhadores. 

Nesta terça-feira (01), o Ministério Público do trabalho pediu uma multa de R$ 60 mil contra o Sindicato dos Bancários. O procurador do Trabalho Eduardo Varandas entendeu que a entidade não cumpriu o acordo estabelecido na semana passada com o próprio Ministério Público, de manter o mínimo de funcionamento.

O presidente do Sindicato dos Bancários, Marcos Henriques, nega que o acordo esteja sendo descumprido. Segundo ele, a categoria cumpriu todos os pontos acertados com o Ministério Público do Trabalho e os serviços essenciais foram mantidos. 

Na nota, a classe empresarial representada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa expressa sua preocupação com o prolongamento da greve dos bancários, deflagrada em 19 de setembro. "A situação está prejudicando os empresários que, impossibilitados pela paralisação, não conseguem honrar seus compromissos financeiros e prejudica também o consumidor, que encontra dificuldade para sacar/depositar quantias. A CDL reconhece o valor da greve como instrumento histórico de luta por melhores condições de trabalho, porém, em nome da categoria lojista, faz um apelo no sentido de que haja um entendimento rápido entre as partes antes que a greve prejudique ainda mais a já fragilizada economia da cidade", afirma.

Reivindicações
Os bancários entraram em greve para pressionar os bancos a conceder um aumento salarial de 11,93%, mas o que foi oferecido foi reajuste de 6,1%. O presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba, Marcos Henriques,disse que as principais reivindicações estão relacionadas às condições de trabalho, desde assédio moral à segurança. 

“Os bancários estão adoecendo devido aos excessos de trabalho por cobranças abusivas. Um a cada quatro bancários toma remédios controlados por casa da pressão no trabalho. Queremos melhoria na segurança dos bancos, cujo índice de assaltos é alarmante na categoria bancária, chegando a 205% maior do que o mesmo período do ano passado. Queremos mais ações preventivas de segurança, divisão melhor da participação dos lucros e resultados, contratação de mais trabalhadores para atender a demanda”, relatou.

Portal Correio 

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