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27 de mar. de 2014

Inelegível: Cássio confirma que sua candidatura não depende do povo nem do partido, mas da Justiça

O senador Cássio Cunha Lima começa a retirar o time de campo. Em entrevista a uma rádio de Campina Grande o tucano reconhece que sua candidatura depende única exclusivamente da Justiça Eleitoral. 

Com essa constatação, a peregrinação pelo estado para decidir por candidatura própria perde o sentido e a força e o que vinha sendo dito pelo blog Jampanews ganha consistência e veracidade: Cássio não pode ser candidato e ele começa preparar o espírito dos correligionários para o óbvio ululante de que sua candidatura será barrada pela Justiça.

A encenação não poderia ser levada a frente por mais tempo já que a decisão final, como já reconhece o próprio Cássio, não depende do povo ou dos tucanos e sim da Justiça Eleitoral, que deve barrar a candidatura do tucano, caso ele se apresente para a disputa, baseada na Lei Ficha Limpa, cuja transparência é tal que qualquer leigo em Direito pode perceber que o tucano permanece inelegível.

Chegando ao fim do túnel e urgindo uma decisão para saber quem será o candidato, o PSDB não pode delongar mais essa definição, sob pena de ter que seguir a reboque de outras legendas, como aconteceu em 2010, quando a aliança com o PSB se mostrou exitosa.

Em sua declaração, Cássio ainda apela para subterfúgios, que não encontram respaldo na Lei Ficha Limpa, de que já foi penalizado por três anos, quando ele, como advogado sabe que inelegibilidade não é pena e sim critério e que isso já foi decidido pelo STF, em 2010.

Pela primeira vez o tucano disse que só estava dependendo da Justiça Eleitoral para voltar a disputar o Palácio da Redenção. O tucano acredita que está elegível e que a dupla punição que recebeu da Justiça Eleitoral já está vencida. 

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Por ser critério, condição e não punição, e em consequência do prazo de inelegibilidade ter sido alterado de três para oito anos e o prazo começar a contar após o cumprimento da pena, Cássio só teria condições legais de disputar uma eleição  em 2018. O resto são churumelas.

Fim de março, chegando as convenções, rompida a aliança com o PSB, os tucanos começam correr atrás do prejuízo e reconhecer que o seu campeão não pode entrar na arena impedido por Lei Popular, que alija do processo eleitoral quem tem ou teve problemas com a Justiça.

O resultado dessa estratégia de rompimento começa se delinear de forma aterradora  para o senador tucano, já que o governador Ricardo Coutinho não se submeteu as exigências dele e aceitou o confronto com a mesma disposição com que firmou a aliança e a possibilidade de reconciliação se tornou impossível.

Com Cássio e Cícero impedidos pela Justiça Eleitoral de disputar o pleito, as chances de vitória dos tucanos resumem-se a nomes como o de Ruy Carneiro e outros bicudos de menor densidade eleitoral, alternativas que tem deixado em rebuliço o poleiro tucano.

Redação com blog JampaNews

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