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5 de abr. de 2014

Medicina: Remédio à base de maconha alivia epilepsia em crianças

São Paulo -- Nesta semana, a justiça brasileira autorizou, pela primeira vez, a importação de um medicamento derivado de maconha contra a epilepsia. A droga deve aliviar as convulsões que infernizam a vida de Anny de Bortoli Fischer, uma garotinha de 5 anos de Brasília. 

Anny sofre com a epilepsia desde que era bebê. Ela tinha de 30 a 80 crises convulsivas por semana, segundo relato da Folha de S. Paulo. 

Para atenuar esse quadro, sua mãe, Katiele Fischer, chegou a importar ilegalmente um remédio à base de canabidiol (CBD), um dos 80 princípios ativos (as substâncias que produzem algum efeito no corpo humano) da maconha. 

O medicamento reduziu a ocorrência de convulsões e trouxe alívio à menina. Mas a última remessa encomendada pela família de Anny foi retida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que a venda de maconha e seus derivados é ilegal no Brasil.

Katiele recorreu à justiça de Brasília, que autorizou a família a importar a droga. Ela chega na forma de um óleo a ser ministrado em doses diárias. A decisão da justiça não libera a venda do medicamento no país e nem vale para outras pessoas.

Nos Estados Unidos, Epilepsy Foundation, organização que apoia pessoas epiléticas e seus familiares, vem defendendo o amplo acesso dos pacientes a esse medicamento. A Fundação diz que há 2,3 milhões de americanos com epilepsia e que, desses, 1 milhão sofrem com convulsões incontroláveis.

Em casos extremos, essas convulsões podem matar a pessoa. O canabidiol não cura a doença, é claro. Mas tem se mostrado mais eficaz que outras drogas no alívio das crises. Há, porém, dúvidas sobre seus possíveis efeitos nocivos em tratamentos prolongados, já que faltam testes clínicos com a droga.

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