Croatas não perdem sono com Neymar: 'É humano e a bola é redonda'

Neymar terminou a temporada europeia sob elogios no Barcelona e mostrou até em treinos que é o principal jogador do time pentacampeão mundial e anfitrião da Copa do Mundo. Mas não tira nem o sono dos adversários da estreia. Croata que deve perseguir o atacante nesta quinta-feira, Srna avisa que é tão humano quanto o camisa 10 da Seleção Brasileira.

“O Neymar é humano e eu também sou. Se eu não puder fazer mais nada, tranco a porta do meu quarto no hotel”, disse o lateral direito, ressaltando que não será o único a acompanhar Neymar e que seus colegas também podem pará-lo. “A bola é redonda e viemos para a Copa porque temos qualidade. Não estamos aqui porque somos bonitos.”

As palavras de um dos líderes da seleção croata parecem fazer parte da mentalidade dos rivais do Brasil  nesta quinta-feira, no estádio de Itaquera. O técnico Niko Kovac disse estar ciente de que o time de Luiz Felipe Scolari não se resume ao seu camisa 10 e tem certeza de que sua equipe causa preocupação à Seleção.

AFP

Darijo Srna não se preocupa tanto com Neymar e acredita que a Croácia pode marcá-lo de forma eficiente. Foto: Dimitar Dilkoff.

“Não estou perdendo meu sono, tive seis meses para estudar o Brasil e sabemos o que esperar. O Neymar está entre os três melhores jogadores do mundo, mas o Brasil não é só o Neymar, tem muitos outros bons jogadores. E a Croácia também possui jogadores de classe mundial. O Scolari talvez perca um pouco de sono quando pensa em jogar contra a Croácia”, sorriu Kovac.

Como motivação, a Croácia lembra que não passou vergonha na outra oportunidade em que enfrentou o Brasil na primeira rodada de um Mundial. Hoje técnico, Kovac era jogador e foi titular na derrota por 1 a 0 graças a um gol de Kaká na Alemanha, há oito anos. Srna também iniciou aquela partida e a cita como exemplo.

“O Neymar é um grande jogador, o melhor do Brasil, atua em um grande clube e o respeito muito, mas o Brasil possui até reservas que podem decidir o jogo em um lance, como o Willian. Mas joguei contra Ronaldinho e Kaká em 2006 e perdemos por 1 a 0 em um jogo equilibrado. Tudo é possível”, discursou.

Gazeta Esportiva

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