O ex-secretário de Comunicação do governador Eduardo Campos (PSB), Evaldo Costa, falou com exclusividade ao programa Rede Verdade da TV Arapuan nesta quarta (13) que a perda do candidato a presidente da República foi ‘imensa’ para ele que o tratava ‘Dudu’ e destacou que o Brasil ‘perdeu a oportunidade de iniciar um grande ciclo’.
Costa afirmou que este é um momento difícil para ele que cumpre o dever de falar para a mídia como um profissional de comunicação que é, mas também para dizer que a ‘dor imensa para mim que o tratava como Dudu, o conheci adolescente, mas a dor maior é perceber que o Brasil perde uma grande oportunidade de iniciar um grande ciclo’.
O ex-secretário comentou o que ele considera os outros ciclos, como o de democratização com o PMDB, o de estabilização econômica com o PSDB, um de estabilidade e voltado para o social com o PT e o de Eduardo, do PSB seria, para ele, o de uma política mais limpa e séria para antender as demandas da população.
“Espero que a ausência de Eduardo seja preenchida pela presença da mensagem dele e que todos nós que ficamos tenhamos a responsabilidade de levar a diante a luta dele e a responsabilidade dele. Esse ciclo é inevitável… A política vai mudar, a população não aguenta mais esses parlamentares que compram votos e estão lá para negociar emendas. Se ele não pode fazer é que deus escolheu outro caminho. a Paraíba, o Nordeste está de luto e o Brasil tem uma perda irreparável, mas não temos que deixar que essa perda seja prejuízo no ciclo que o Brasil tem a realizar”, diz.
Costa apontou que era amigo de Eduardo, que trabalhou com ele para Miguel Arraes e que ‘Dudu’ depois virou seu líder e chefe e que sempre o apoiou. “Ele foi o líder com maior capacidade de transformar ideias em ação e construía a partir de uma ideia. A ideia é maior que a estrutura, a palavra maior que o dinheiro é isso que Eduardo ensinou e precisamos aprender como lição de casa”, explica.
A respeito do velório e sepultamento, o ex-secretário afirmou que os corpos ainda estão no local do desastre do avião e o IML ainda vai chegar à tarde com a perícia para identificar os corpos e levar para São Paulo. “Certamente ele vai ser velado no Palácio do Governo, não há dúvidas e será sepultado em Pernambuco, provavelmente vizinho ao túmulo de Arraes”, explicou.
Para concluir, emocionado, o ex-secretário afirmou que sentiu a perda de Eduardo como se fosse um ente da família.
Marília Domingues
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