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Renata, viúva de Campos, teve o nome várias vezes entoado pelos presentes, que pediam que ela se lançasse candidata a vice na chapa de Marina.
Do lado oposto à área reservada a autoridades e à família, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o candidato do PSDB ao Planalto, Aécio Neves, estiveram juntos durante a missa. A petista estava acompanhada do antecessor e padrinho político, Luiz Inácio Lula da Silva. Ela chegou a ser hostilizada por algumas pessoas que estavam próximas da área de autoridades. O tucano foi ao velório com o candidato a vice, Aloysio Nunes Ferreira.
Em família.A presença de Marina junto à família de Campos repetiu-se durante o cortejo final que levou o corpo do ex-governador ao Cemitério de Santo Amaro. Ela ficou em cima do carro de bombeiros que levou o caixão ao cemitério sentada ao lado de Renata e dos filhos da viúva. Marina não quis dar declarações à imprensa ontem.
No sábado, ao chegar ao Recife, ela deu uma breve entrevista ao Estado na qual afirmou sentir “o senso de compromisso” que a morte do aliado lhe impôs. Também afirmou que o fato de não ter embarcado no jatinho que caiu em Santos na quarta-feira foi uma “providência divina”.
Renata e Antonio Campos, o único irmão do ex-governador, foram os primeiros a defender que Marina ocupasse a cabeça de chapa do PSB na disputa presidencial. A gratidão da ex-ministra ao gesto foi visível.
Durante o enterro dos restos mortais de Campos, ocorreram novas manifestações favoráveis a Marina. “Fora Dilma, agora é Marina” e “Marina e Renata” eram gritos ouvidos dentro de cemitério. Também foram espalhadas faixas por toda a cidade do Recife, confeccionadas pelo PSB, dizendo: “Seus ideais permanecem vivos em cada um de nós”. Faixas e camisetas também tinha a foto do ex-governador, com data de nascimento e morte.
Avô. Os familiares também usaram chapéus de palha, em homenagem a Miguel Arraes, avô de Campos que também foi governador de Pernambuco. “Chapéu de Palha” é um programa social criado por Arraes em 1988.
Um chapéu chegou a ser colocado sobre o caixão na hora do enterro. Diante da família, entre as quais a mãe de Campos, Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União, João, o herdeiro político, voltou a puxar o coro “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”. “Viva Eduardo! Viva Arraes! Viva o Brasil!”, gritou o jovem, que queria ser candidato a deputado neste ano, mas foi convencido pelo pai a se dedicar aos estudos. Além de João, Campos deixou outros quatro filhos com Renata: Maria Eduarda, Pedro, José e Miguel.
BBC Brasil
Reprodução permitida desde que seja mencionado Desterro1.com/Autores das Fotos
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