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1 de set. de 2014

Cientistas políticos enfatizam debates como fator decisivo na reta final de campanha

Faltando uma semana para o primeiro debate promovido pelos veículos do Sistema Correio de Comunicação entre os seis candidatos ao Governo do Estado, cientistas políticos escutados pelo Portal Correio enfatizaram a importância desses eventos na reta final de campanha. A 34 dias do primeiro turno das eleições, na opinião desses estudiosos, os candidatos que estiverem em desvantagem nas pesquisas de intenção de votos e que não forem conhecidos pelos eleitores serão os mais prejudicados se faltarem a esses confrontos.

Por meio dos veículos do Sistema Correio de Comunicação o eleitor terá três oportunidades de acompanhar o enfrentamento dos concorrentes a governador. O primeiro debate será promovido pelo Portal Correio/RCTV no dia 8 de setembro, às 22h00. Esse debate terá transmissão ao vivo pela RCTV (canal 27 da Net digital) e no seu site (www.rc.tv.br/aovivo), em tempo real pelo Portal Correio (www.portalcorreio.com.br) e pelo hot site #votonacorreio (www.votonacorreio.com.br).

Já nos dias 26 de setembro e 1º de outubro acontecem os debates da Rádio 98 FM e da TV Correio, respectivamente.

Para os cientistas políticos José Artigas e Jaldes Menezes, os debates são um dos principais instrumentos do processo eleitoral, em que os eleitores podem analisar as propostas de governo e perceber as fragilidades e potenciais dos candidatos.

“No debate você pode ver todos os candidatos juntos. Analisar o desempenho individual. É totalmente diferente do guia eleitoral, que é uma publicidade produzida pela equipe de marketing. No debate o candidato mostra sua verdadeira face”, analisa Jaldes Menezes.

José Artigas também ressalta as diferenças entre o guia eleitoral e o debate. “O tempo do guia tende a ser orientado pelo o marketing e não pelos partidos. Os candidatos são tratados como se fossem produtos colocados no comércio, o que termina por homogeneizar e pasteurizar os concorrentes. Os debates colocam para os candidatos questionamentos que eles não estão esperando. Há o contraponto entre as respostas e cada um coloca sua posição e assim aparece o diferencial”, avalia.

Os cientistas políticos explicam que o comparecimento nos debates é decido de forma estratégica pelo candidato e por sua coordenação de campanha. José Artigas afirma que existem casos na história política do estado em que concorrentes ao governo venceram as eleições mesmo sem participar desses enfrentamentos, mas adverte que nesses exemplos os candidatos eram conhecidos pelos eleitores e estavam à frente nas pesquisas de intenção de votos.

Jaldes Menezes também acredita que a ausência no debate pode trazer prejuízos aos faltosos. “Acredito que nenhum um candidato irão ter como estratégia fugir dos debates. Em geral traz prejuízo, mas depende da estratégia. Já teve candidato sem participar e ganhar a eleição. Mas, em princípio na Paraíba não será adotada”, acredita.

A respeito do interesse do eleitor de acompanhar os questionamentos entre os concorrentes à cadeira no Palácio da Redenção, os cientistas têm avaliações diferentes. Jaldes Menezes crer que quanto mais próximo o dia das eleições, maior se torna a vontade dos cidadãos acompanharem os debates eleitorais. Já José Artigas entende que as grandes manifestações ocorridas no ano passado mostram o distanciamento entre a sociedade civil e as instituições públicas, evidenciando o desinteresse dos eleitores pela política. “É preciso, para recuperar essa parcela do eleitorado, uma reforma política profunda”, afirma José Artigas.

Portal Correio

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