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23 de set. de 2014

Dilma no Bom Dia Brasil: interrupções e discordâncias de dados

“Só um pouquinho, Miriam, o raciocínio”. “Deixa eu continuar, porque se não é impossível”. “Eu vou dar dois exemplos, você me permita.” “Não, não é isso. Pera lá.” “Minha querida, deixa eu acabar de responder, pelo amor de Deus, porque o debate é comigo, né? Então vamos embora.” Estas foram algumas frases da presidenta Dilma Rousseff (PT) em sabatina exibida na manhã desta segunda-feira 22 no Bom Dia Brasil.
 
A entrevista, gravada no Palácio Alvorada, foi marcada pela dificuldade de diálogo e a discordância entre números apresentados pela presidenta e os jornalistas, em especial Miriam Leitão. Durante os trinta minutos de gravação, exibidos na íntegra, Dilma e os jornalistas ficaram desconfortáveis e falaram ao mesmo tempo em diversos momentos.
 
Dilma começou respondendo sobre as denúncias de corrupção na Petrobras. A presidenta disse que o escândalo só foi descoberto devido à independência da Polícia Federal e de que não tinha conhecimento dele anteriormente. Ela também afirmou que o ex-diretor de abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa “tinha credenciais para ser escolhido.” Costa foi nomeado como diretor quando Dilma Rousseff era Ministra de Minas e Energia e fazia parte do conselho da empresa.
 
A maior parte da entrevista foi sobre economia e educação, nas quais Dilma e Miriam colidiram sobre dados. Elas discordaram sobre os números de crescimento de outros países, como a Alemanha, e também sobre os recentes dados educacionais do Brasil. Em ambos os casos, elas usavam métricas diferentes para justificar seu raciocínio.
 
Devido às discussões, a Rede Globo chegou a fazer um pronunciamento ao final da exibição da entrevista no jornal. “Vamos agora esclarecer a dúvida sobre números que foram levantados pela candidata Dilma Rousseff”, disse a apresentadora Ana Paula Araújo, antes de falar que os dados levantados por ambas estavam corretos.
 
Dilma manteve seu discurso sobre a economia, atribuindo o desempenho brasileiro à crise internacional. Segundo ela, o menor crescimento da China e a crise argentina têm dificultado a situação brasileira.
 
Sobre educação, Dilma foi questionada sobre a queda da qualidade do ensino aferida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). "Os dados são os seguintes: nós melhoramos imensamente, nós voltamos a fazer teste. Sabe por que você sabe isso? Porque antes não tinha teste nenhum. Agora tem prova Brasil, provinha Brasil. Tudo é testado", disse a Presidenta.
 
A entrevista de Aécio Neves (PSDB) será exibida nesta segunda-feira 23 e a de Marina Silva (PSB) na quarta-feira 24.
 
Carta Capital

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