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14 de out. de 2014

R.Unido e EUA construirão centros de tratamento contra o ebola na África

Reino Unido e Estados Unidos vão construir centros de tratamento para o combate ao ebola em Serra Leoa e Libéria, respectivamente, para cuidar dos doentes internacionais, informou nesta terça-feira Bruce Aylward, diretor-geral adjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Aylward, responsável pela resposta operacional ao ebola, explicou em entrevista coletiva que a decisão de construir esses centros foi tomada para tentar atrair o maior número possível de especialistas internacionais.

"Temos um claro problema para recrutar pessoal internacional, e este problema é um grande desafio", confessou Aylward.

Muitos especialistas ainda estão reticentes em ir para os países mais afetados pelas dúvidas que têm sobre o tratamento que receberão caso sejam infectados e, sobretudo, pela velocidade com a qual teriam acesso a ele se não puderem ser repatriados com prontidão.

"Ainda há poucas companhias que querem voar para os países afetados - Libéria, Serra Leoa e Guiné - e, às vezes, passam dias desde o diagnóstico da infecção até a repatriação, isso prejudica muito as possibilidades de recuperação".

O centro que será construído pela Grã-Bretanha terá entre 12 e 20 leitos, explicou o especialista, que acrescentou que o mesmo "fornecerá tratamento com um padrão britânico para tratar os pacientes internacionais que viajaram para responder à epidemia".

Aylward negou que esses centros serão construídos para evitar que o vírus se propague nos países industrializados que repatriam pessoas infectadas.

Espanha e Estados Unidos lidam atualmente com casos de duas profissionais de saúde que se infectaram durante o tratamento de doentes com ebola que contraíram o vírus na África.

Ao ser questionado sobre esses episódios e os possíveis erros cometidos nos protocolos de segurança, Aylward respondeu que todos os casos devem ser investigados, mas que a OMS não vai fazer nada a respeito, porque esse trabalho compete às autoridades de cada país.

"Esses países não necessitam da ajuda da OMS. Nós podemos oferecer diretrizes e assistência técnica, mas nada mais. É óbvio que deverá haver uma investigação, mas esta deverá ser interna", detalhou.

O especialista lembrou, no entanto, que essa investigação será difícil, já que, normalmente, "os erros não são claros".

Por isso, insistiu na necessidade que os protocolos sejam bastante rígidos e que sempre haja alguém monitorando a pessoa que está em contato com o infectado, "para detectar o erro antes que este ocorra, ou para ter consciência do mesmo imediatamente após sua ocorrência", acrescentou.


Com EFE

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