“É embaraçoso, confuso e humilhante. Cheguei a perder amigos que dizem que estou fingindo”, conta Cara Anaya, do Arizona, nos EUA

A síndrome foi desenvolvida de repente, enquanto ela fazia compras em um supermercado, há três anos atrás. Tudo o que ela via, tocava e até o cheiro do ambiente passou a despertá-la. Confusa, ela entrou em pânico e a excitação chegou a derrubá-la no chão. "Foi um dos orgasmos mais intensos que já tive e sem nenhuma assistência. Eu estava assustada e confusa, apenas corri para fora da loja”, contou à Barcroft TV. “Foi a primeira vez e se perpetuou por seis horas constantes, com intervalo de segundos entre um e outro. Fiquei apavorada”
Cara, que mora com o seu marido Tony Carlisi, 34, e seu jovem filho Merrick, 10, garante: "É embaraçoso, confuso e humilhante. Quando você está perto de crianças, se sente como uma pervertida, porque começa a sentir todas essas sensações tomarem conta do seu corpo de uma maneira muito forte.”
Viver sob essa condição tornou Cara uma pessoa reclusa. Ela abandonou o trabalho e passou a se sentir incapaz de sair de casa. “Eu perdi amigos que dizem que eu estou fingindo. É uma doença que me faz sentir absurdamente solitária, porque ninguém entende. Isso está arruinando a minha vida”, diz ela, que procura com frequência médicos das mais diversas áreas, mas até o momento nenhuma possibilidade de cura foi apontada.
A intensidade da condição muda diariamente. Alguns dias parecem terríveis. Cara precisa até fechar as cortinas para que os vizinhos não notem. Já em outros, ela é capaz de controlar os orgasmos e sofrer só dez.
Antes de desenvolver a doença, ela só tinha tido orgasmo com o marido. O casal tinha relações sexuais uma vez por semana. “Nós ainda fazemos sexo, mas se tornou incrivelmente frustrante para nós dois, porque eu estou sempre excitada.”
“Eu só quero que eles parem.”
Marie Claire
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