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22 de out. de 2015

Produção de Alimentos Saudáveis é destaque em visita a Agroecossistemafamiliar na comunidade São Francisco em Teixeira-PB

Com Assessoria 

Programa de Formação e Mobilização Social para Convivência com o Semiárido Uma Terra Duas Águas (P1+2), a partir do Termo Aditivo 02/2013, financiado pelo Ministério do Desenvolvimento Social – MDS introduz em seus componentes educativos a abordagem Produção de Alimentos Saudáveis. Essa abordagem tem como proposta a utilização de duas ferramentas onde se exercita com a família uma avaliação socioeconômica e ecológica do seu Agroecossistema.

Nesse sentido, o Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS, Unidade Gestora Territorial do P1+2, realizou no último dia 20 de outubro uma visita técnica junto à família de Maria das Dores e José Carlos, que residem com os filhos Rubenildo, Francisca e Filó, na comunidade São Francisco, Teixeira-PB.

A visita foi construída a partir dos instrumentais Linha do Tempo e Mapa Participativo da propriedade, onde a família descreveu a sua trajetória de vida e o seu agroecossistema.
Na linha do tempo a família reproduziu uma matriz cronológica que teve como objetivo o registro e a correlação dos principais eventos/acontecimentos, que marcaram a vida familiar, no agroecossistema no decorrer do tempo.

Os mapas participativos (antes e hoje), construídos pela família, constituem-se uma representação gráfica, permitindo visualizar a distribuição espacial dos diferentes subsistemas do agroecossistema, bem como a interação entre as diversas atividades proativas realizadas pela família.

Essas ferramentas foram apresentadas em um encontro e visita a propriedade familiar com a participação de agricultores (as), técnicos de ONGs e Assessoria Técnica da AP1MC. A nova abordagem é uma alternativa para a intensificação do diálogo cada vez mais interativo com as famílias agricultoras.

“O valor dessa nova abordagem está em proporcionar as famílias um autodescobrimento, enquanto atores sociais que estão mudando para melhor a realidade da comunidade onde vivem”,comentou o coordenador do projeto José Rego Neto.

Após a apresentação da linha do tempo e dos mapas, de forma dialogada e a partir dos materiais gráficos, foi realizada uma visita à experiência da família, onde se constataram as mudanças significativas a partir de processos empreendidos como: o início das práticas agroecológicas, a conquista de tecnologias de convivência com o semiárido, a inserção no associativismo, a participação em atividades formativas, a comunicação popular. 

“A partilha da experiência e o diálogo com a família é uma forma de abordagem muito interessante e provocadora, pois a partir desses elementos cada um de nós enxerga a possibilidade de construção de nossa própria sistematização”, destacou o assessor de comunicação da ASA, Daniel Lamir.

Uma das tecnologias conquistadas pela família foi o Sistema de Boia para Lavagem do Telhado, tecnologia desenvolvida para proporcionar a melhoria na qualidade da água para o consumo humano. Com o auxílio de uma maquete, o agente educador do CEPFS, Adailson Vital demonstrou o funcionamento do sistema. “É importante ter também uma atenção para o manejo da água, pois apesar da eficácia do sistema da boia, se forem inseridos objetos contaminados dentro da cisterna, a água também ficará contaminada”, explicou.

O manejo da água faz parte de uma série de aprendizados que a família conquistou e compartilhou com orgulho. “Foi um processo riquíssimo, eu era muito tímido e não sabia como me expressar nos espaços, mas sabia que precisava encontrar um meio de mostrar minha opinião. Tive a oportunidade de participar das formações e aprendi que se eu não tivesse acreditado que era capaz não tinha construído tudo o que tenho hoje”, relatou Rubenildo.

E foi com orgulho que a família compartilhou sua história de vida, de luta e de aprendizados. “Eu me sinto orgulhosa de compartilhar minha vida e minha dor, pois já sofri muito, sofri e chorei, mas quem tem fé em Deus não desiste e hoje eu digo que venci. Quero mostrar para todos, o exemplo de minha vida”, conta Maria das Dores.

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